BCP foi estrela em nova sessão de brilho em Lisboa
Depois do melhor arranque de ano desde 2013, a bolsa de Lisboa voltou a brilhar. Somou mais de 1% com as ações do BCP em grande destaque.
O BCP foi uma das estrelas da bolsa esta quarta-feira. O banco liderado por Nuno Amado registou um dos melhores desempenhos em Lisboa, praça que voltou a apresentar uma valorização robusta na segunda sessão do ano, depois de um arranque em grande em 2018.
O PSI-20, o principal índice português, somou 1,25% para 5.537,97 pontos, transacionando em máximos de mais de dois anos. Com este desempenho, Lisboa liderou os ganhos no cenário europeu. Em Paris e Frankfurt, os ganhos não foram além de 1%.
Foram vários os destaques do dia. A Pharol disparou 7,5% para 28 cêntimos. E a Mota-Engil ganhou 5,54% para quatro euros, num dia positivo para o setor da construção que está cotado na bolsa: a Teixeira Duarte somou mais de 9% e a SDC Investimentos fechou em alta de 6,8%.
Ainda assim, as atenções estiveram viradas para o BCP. Pelo segundo dia, as ações do banco voltam a evidenciar forte pressão compradora. Nesta quarta-feira, os ganhos situaram-se em 2,68% para 0,2875 euros, numa sessão em que foram trocados mais de 120 milhões de papéis — quase o dobro da média diária dos últimos 12 meses.
“O BCP tem merecido nas nossas análises uma maior relevância. No passado dia 6 de dezembro, adiantámos que a quebra dos 0,26 euros colocava a zona dos 0,28 euros como a próxima resistência técnica do título. Ontem, essa barreira foi testada (e temporariamente superada). Com alguns indicadores técnicos a atingirem níveis extremos, não é de excluir uma correção de curto prazo mas que não invalida a tendência de fundo da ação”, explicam os analistas do BPI.
Ainda no PSI-20, os CTT ganharam 2,48% para 3,73 euros, depois de o ECO ter revelado que a administração pretende fechar 22 lojas até final do primeiro trimestre. Fora do índice de referência português, as ações da Impresa valorizaram apenas 0,28% depois de ter anunciado a venda do portfolio de revista a Luís Delgado num negócio avaliado em pouco mais de 10 milhões de euros.
(Notícia atualizada às 16h54)
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