Petróleo em máximos leva Wall Street a novos recordes

Bolsas americanas fecham a bater novos recordes. Petróleo nos 70 dólares ajudou a puxar pelas ações das energéticas e anular as perdas do dia anterior.

As ações recuperaram daquela que foi a primeira perda do ano, para bater novos recordes. O empurrão foi das energéticas num dia em que o preço do petróleo voltou a bater os 70 dólares, pela primeira vez em três anos. A moeda norte-americana seguia em baixa.

O S&P500 fechou a ganhar 0,7% para os 2.767,56, elevando para 3% os ganhos registados desde o início do ano. As empresas de pequena dimensão e as tecnológicas atingiram esta quinta-feira novos recordes históricos. O tecnológico Nasdaq refletiu esse desempenho ao fechar a ganhar 0,81% para os 7.211,78 pontos. Também o industrial Dow Jones fechou no verde a ganhar 0,81% para os 25.574,73 pontos.

A maior parte da dinâmica presentes no final do ano passado ainda persiste“, defende Burns McKinney, responsável pelo departamento de investimento na Allianz Global Investors sedeada em Dallas, citado pela Bloomberg. “O que está a impulsionar os mercados é o facto de os ativos e os investidores a valorizarem os ganhos potenciais da reforma fiscal… Ainda há espaço para uma revisão em alta das previsões de resultados das empresas”, sublinhou.

Esta sexta-feira será o JPMorgan Chase e a Wells Fargo as primeiras empresas a abrir a época de resultados.

Opinião idêntica tem Jonathan Golub, do Credit Suisse, que, citado pelo MarketWatch, defende que “os analistas ajustaram as suas previsões para 2018 em menos de 2% devido às recentes alterações fiscais, uma fração do impacto provável“, escreveu o responsável.

As yelds da dívida pública a dez anos caíram para 2,53% enquanto as yields a 30 anos também mergulharam depois do leilão que estava agendado para hoje. A venda massiva de obrigações parou com o acalmar dos receios de uma aceleração da inflação e o eventual abrandamento da compra de dívida norte-americana por parte da China, como avançou na quarta-feira a Bloomberg, ou ainda a saída dos EUA do NAFTA, como avançou a Reuters.

Em queda está também o dólar face ao euros. A descida de 0,02% com cada euro a valer 1,1943 dólares.

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