Receita do turismo cresce duas vezes mais do que número de turistas
As receitas do turismo cresce duas vezes mais depressa do que o número de turistas a visitar Portugal. O turismo tornou-se o segundo motor mais potente da economia em 2017.
Se o número de turistas cresce a olhos vistos, as receitas vêm a um passo ainda mais acelerado. A faturação com os visitantes cresce quase ao dobro do ritmo. Até novembro, os estrangeiros trouxeram 3,2 mil milhões de euros.
O número de turistas aumentou quase 8% entre janeiro e novembro do ano passado, comparativamente a 2016. Já os gastos que os visitantes fizeram durante este período aumentaram cerca de 17%. Já o valor relacionado com a atividade turística disparou quase 20%, avançou o Dinheiro Vivo.
Com esta aceleração, o turismo tornou-se o segundo motor mais potente da economia em 2017. O peso que tem na expansão das exportações, 28%, só é ultrapassado pelas indústrias metalomecânica, máquinas, automóvel e química juntas, que contribuem 33%, segundo um estudo do ministério da Economia.
“O nosso esforço não é fazer o turismo crescer em número e nos lugares onde há muita intensidade turística, mas exatamente o contrário. O plano é garantir que o turismo cresce mais em valor do que em número, e isso já está acontecer“, afirmou o ministro Caldeira Cabral ao Dinheiro Vivo. O ministro da Economia acredita que o modelo do Turismo é “sustentável”.
O jornalismo continua por aqui. Contribua
Sem informação não há economia. É o acesso às notícias que permite a decisão informada dos agentes económicos, das empresas, das famílias, dos particulares. E isso só pode ser garantido com uma comunicação social independente e que escrutina as decisões dos poderes. De todos os poderes, o político, o económico, o social, o Governo, a administração pública, os reguladores, as empresas, e os poderes que se escondem e têm também muita influência no que se decide.
O país vai entrar outra vez num confinamento geral que pode significar menos informação, mais opacidade, menos transparência, tudo debaixo do argumento do estado de emergência e da pandemia. Mas ao mesmo tempo é o momento em que os decisores precisam de fazer escolhas num quadro de incerteza.
Aqui, no ECO, vamos continuar 'desconfinados'. Com todos os cuidados, claro, mas a cumprir a nossa função, e missão. A informar os empresários e gestores, os micro-empresários, os gerentes e trabalhadores independentes, os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos, os estudantes e empreendedores. A informar todos os que são nossos leitores e os que ainda não são. Mas vão ser.
Em breve, o ECO vai avançar com uma campanha de subscrições Premium, para aceder a todas as notícias, opinião, entrevistas, reportagens, especiais e as newsletters disponíveis apenas para assinantes. Queremos contar consigo como assinante, é também um apoio ao jornalismo económico independente.
Queremos viver do investimento dos nossos leitores, não de subsídios do Estado. Enquanto não tem a possibilidade de assinar o ECO, faça a sua contribuição.
De que forma pode contribuir? Na homepage do ECO, em desktop, tem um botão de acesso à página de contribuições no canto superior direito. Se aceder ao site em mobile, abra a 'bolacha' e tem acesso imediato ao botão 'Contribua'. Ou no fim de cada notícia tem uma caixa com os passos a seguir. Contribuições de 5€, 10€, 20€ ou 50€ ou um valor à sua escolha a partir de 100 euros. É seguro, é simples e é rápido. A sua contribuição é bem-vinda.
Obrigado,
António Costa
Publisher do ECO
Comentários ({{ total }})
Receita do turismo cresce duas vezes mais do que número de turistas
{{ noCommentsLabel }}