Construção de megacentral de Alcoutim derrapa

  • ECO
  • 24 Janeiro 2018

O investimento de 200 milhões de euros, da autoria de chineses e irlandeses, está a derrapar. Construção de uma das maiores centrais solares da Europa devia estar concluído em setembro,

A construção da megacentral solar projetada para Alcoutim, com 220 megawatts de potência, cuja primeira pedra foi lançada há quase um ano, está em risco de derrapar. O investimento sino-irlandês ronda os 200 milhões de euros.

O Jornal de Negócios, na edição desta terça-feira, adianta que o prazo inicial da construção da central dos chineses da China Triumph International Engineering Company (CTIEC) e dos irlandeses da Welink termina no fim do próximo setembro.

A autorização de construção é dada pela Direção-geral de Energia e Geologia (DGEG), tendo sido concedida a 16 de setembro de 2016, ficando o consórcio com dois anos para concluir o projeto a partir dessa data. O consórcio garantiu ao Negócios que vai pedir mais tempo à DGEG para construir uma das maiores centrais solares da Europa.

“Existe um número de fatores que está mais além do nosso controlo, o que nos levará a solicitar a extensão da licença de produção, como aliás é comum em projetos desta magnitude e complexidade. Este assunto está a ser tratado diretamente e em primeira mão com a DGEG”, refere àquela publicação, Hugo Paz, diretor do projeto.

Ainda assim, o diretor do projeto salienta que a construção deve arrancar em fevereiro, devendo estar concluída no final deste ano. “Estamos a realizar as últimas diligências administrativas para que o projeto Solara4 comece nos primeiros dias de fevereiro. É objetivo da Welink terminar a fase de construção até final de 2018”, afirma.

Por seu turno, a DGEG adianta que “o prazo pode ser prorrogado pela entidade licenciadora por mais um ano, mediante pedido devidamente fundamentado do titular da licença, desde que os fundamentos apresentados para a prorrogação do prazo não tenham por base factos imputáveis ao titular da licença ou à evolução das condições dos mercados de eletricidade e financeiros”.

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