5 coisas que vão marcar o dia
Por cá, os resultados do BPI, que arranca a época de resultados, e os números para o emprego vão marcar a agenda. Lá fora, foco virado para o PIB da Zona Euro e para o Estado da União de Donald Trump.
A época de resultados arranca esta terça-feira, com o BPI a dar o pontapé de saída no final da tarde. No mesmo dia, o Instituto Nacional de Estatística vai revelar as estimativas mensais de emprego e desemprego. Na Europa, os investidores ficam a conhecer os números para a economia da Zona Euro, mas também para a inflação da Alemanha. Isto ao mesmo tempo que ouvem os discursos de responsáveis do Banco de Inglaterra (BoE) e do Banco Central Europeu (BCE). E, do outro lado do Atlântico, a atenção vai estar virada para o primeiro discurso sobre o Estado da União de Donald Trump.
BPI dá pontapé de saída na época de resultados
O banco liderado por Pablo Forero apresenta esta terça-feira, depois do fecho do mercado, os resultados referentes ao total do ano passado. Os analistas consultados pela Reuters estimam que o BPI tenha registado lucros de 70,5 milhões de euros nos últimos 12 meses. Este valor fica abaixo dos 313,2 milhões no exercício de 2016, quando a instituição financeira ainda contou com o contributo do Banco de Fomento Angola, que foi o mais elevado de sempre. No final desta semana, os investidores vão ainda conhecer os números da Caixa Geral de Depósitos.
Como vai a economia da Zona Euro?
Os investidores vão ficar a conhecer os números sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro referentes a 2017. E podem ser surpreendidos. Os analistas consultados pela Reuters preveem que este seja o melhor ano para o bloco monetário desde que estalou a crise nos mercados financeiros, há uma década. No terceiro trimestre, a economia cresceu 2,5%, em comparação com o período homólogo. A inflação da Alemanha também está na agenda desta terça-feira.
Estimativas mensais de emprego e desemprego
Atenções viradas para discursos do BCE e do BoE em dia de Fed
No mesmo dia em que arranca a última reunião de Janet Yellen enquanto presidente da Reserva Federal dos EUA, responsáveis do BoE e do BCE vão discursar. No caso do banco central do Reino Unido, Mark Carney, governador do BoE, poderá falar sobre o rumo da política monetária e o crescimento económico, numa altura em que a saída do país da União Europeia vai continuar a estar em foco. Do lado da entidade liderada por Mario Draghi, Yves Mersch, responsável do BCE, poderá dar algumas pistas sobre o plano para o fim do programa de compras de dívida.
O que esperar do primeiro Estado da União de Trump?
“Uma América segura, forte e orgulhosa.” Este é o tema do Estado da União de Donald Trump, um ano depois de se ter tornado Presidente dos EUA. É tradição que no primeiro ano os presidentes não façam esse discurso, por isso, neste segundo ano, Trump vai dirigir-se ao Congresso e falar sobre muitos dos temas que têm marcado a agenda. É o caso da defesa, da imigração, dos acordos comerciais e ainda do Acordo de Paris. Isto depois de um mês de janeiro marcado por várias polémicas, como foi o caso da paralisação do Governo e um livro que revela como é o dia-a-dia do Presidente dos EUA.
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