Financeiras deram 180 milhões de euros em crédito para compra de veículos
Dados foram divulgados esta segunda-feira pela Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC). Empréstimos totais sobem 12,5%, para 734,1 milhões de euros em janeiro.
As instituições de crédito especializado emprestaram 734,1 milhões de euros em janeiro, mais 12,5% face ao mesmo mês de 2017, divulgou esta segunda-feira a associação que representa as empresas do setor.
Em comunicado, a Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC) justifica este aumento com o crédito clássico concedido a clientes particulares, que aumentou 26,5% em termos homólogos para 249 milhões de euros. Estes empréstimos representam 34% do total dos concedidos.
Para isso, disse a ASFAC, contribuiu a melhoria da economia portuguesa, com aumento do rendimento disponível das famílias, e as perspetivas de que essa melhoria vai continuar.
Ainda em janeiro deste ano, o crédito ‘stock’ cresceu apenas 1,1% para 302,314 milhões de euros, enquanto o crédito ‘revolving’ (renovável) avançou 18,2% para 166,750 milhões de euros.
Quanto ao motivo pelo qual os clientes pedem crédito clássico, a ASFAC explicou que 67,9% é para aquisição de meios de transporte (em que se inclui a compra de carros), que subiu 20% face ao mesmo período de 2017 para 180 milhões de euros.
Quanto às viaturas compradas, a maioria são ligeiros de passageiros usados (71,3%), num crescimento de 25,9%, face janeiro de 2017.
Já os ligeiros de passageiros novos tiveram em janeiro deste ano uma queda de 3,3% face ao mesmo mês de 2017, acompanhando o que se passa no mercado de automóveis novos ligeiros, ainda que representem 20,4% dos financiamentos.
Já o crédito pessoal representa 19,3% no total do crédito clássico concedido pelos associados da ASFAC, tendo subido em janeiro 11,5% em termos homólogos para 51 milhões de euros.
Por fim, o crédito lar representa 5,5% do total de crédito clássico e foi em janeiro de 14,5 milhões de euros.
Ainda em janeiro, foram celebrados 35.683 contratos de crédito clássico, mais 18,6% do que em janeiro de 2017. O valor médio dos contratos de crédito clássico foi de 7.427 euros.
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