Sarkozy vai recorrer das medidas impostas pelo Ministério Público

  • Lusa
  • 23 Março 2018

Juízes de Paris impedem o ex-Presidente de contactar nove pessoas envolvidas no alegado financiamento ilegal da campanha presidencial de 2007. Sarkozy fala de vingança do "clã Khadafi".

O ex-Presidente francês, Nicolas Sarkozy, acusado de aceitar financiamento ilegal da Líbia para a campanha eleitoral de 2007, vai recorrer da medida imposta pelos juízes de Paris que o impede de contactar nove pessoas envolvidas no mesmo caso.

A medida foi imposta na quinta-feira pelo Ministério Público que decidiu que Sarkozy fica impedido de contactar com nove pessoas igualmente envolvidas no processo, duas das quais são ex-ministros e próximos do ex-presidente francês. Os envolvidos ficam também impedidos de se deslocarem à Líbia, Egito, Tunísia e África do Sul.

O ex-Chefe de Estado considerou que as acusações sobre o financiamento ilegal da campanha às presidenciais em 2007 com dinheiro alegadamente fornecido por Muhamar Kadafi, constituem uma vingança do clã do ex-ditador líbio pela intervenção internacional contra o país.

Segundo o jornal Le Figaro (conteúdo em francês) o argumento de Sarkozy foi transmitido aos juízes que o interrogaram durante 20 horas, na quarta-feira. Sarkozy disse que está a ser vítima de “manipulação” e que além das declarações do “clã Kadafi” não existem nenhumas provas materiais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Sarkozy vai recorrer das medidas impostas pelo Ministério Público

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião