JPMorgan põe Alexa a dar conselhos aos investidores

  • Juliana Nogueira Santos
  • 26 Março 2018

Os investidores que utilizam o research do banco podem agora perguntar à assistente social preços-alvo, recomendações e cotações.

A Alexa é a assistente virtual da Amazon e vem integrada no Amazon Echo.Luke MacGregor/Bloomberg

Depois de ter aprendido a rir sozinha, a Alexa foi aos pisos de negociação aprender cotações e recomendações de analistas. A partir de agora, os utilizadores institucionais da Alexa vão poder perguntar à assistente qual o preço-alvo de determinadas ações e as recomendações de analistas, tudo graças a uma parceria com o JPMorgan.

“Os assistentes de voz são algo que está, claramente, a tornar-se num hábito na vida das pessoas”, apontou David Hudson, responsável pela seção de mercados do banco, em declarações à Bloomberg. “É colocar informação que poderá ser difícil e pouco rápida de procurar e pô-la noutro canal.”

Esta nova capacidade da assistente vai começar a ser utilizada pelos 12 mil agentes de seguro da seguradora norte-americana New York Life para que estes estejam mais preparados para as suas reuniões ou mesmo para avaliações. À Bloomberg, Mark Madgett, responsável pelas equipas de agentes, afirma que vai ser uma forma de facilitar o trabalho, com recurso à tecnologia.

Ainda assim, a JPMorgan não é a primeira instituição bancária a servir-se da voz de Alexa para estar mais perto dos seus clientes. O banco Capital One foi o primeiro banco a disponibilizar um canal próprio, que permite gerir contas de débito e crédito. O JPMorgan estará também a testar estas funcionalidades para clientes particulares.

A skill — como lhe chama a Amazon — da JPMorgan já está disponível para download na página da Amazon, sendo que é necessário um nome de utilizador e uma palavra-passe para ter acesso aos conteúdos do banco.

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