Wall Street fecha no vermelho arrastado pelas tecnológicas

Wall Street fechou numa onda vermelha. A culpa já não é das tensões comerciais entre a China e os Estados Unidos, mas das tecnológicas com especial destaque para o Facebook e para as preocupações em torno da privacidade e da sustentabilidade.

Assim, o tecnológico Nasdaq fechou a cair 0,85% para os 6.949,23 pontos; o industrial Dow Jones caiu 0,039% para os 23.848,42 pontos e o S&P500 fechou a cair 0,12% para os 2.607,08 pontos.

A sessão foi caracterizada por grande volatilidade com os ganhos em setores defensivos a serem anulados pela forte quebra da Amazon e dos títulos das tecnológicas. “Estamos a assistir a alguma rotação com os investidores a afastarem-se das tecnológicas e a optarem por ações de empresas na área da saúde e do consumo, nomes que já não víamos há algum tempo”, disse Peter Tuz, presidente da Chase Investment Counsel em Charlottesville, Virginia, citado pela Reuters.

A queda das ações da Amazon — a descida chegou quase aos 5% — surgiu depois do site Axios ter noticiado que o Presidente norte-americano Donald Trump está obcecado com o maior retalhista online mundial e que pretende refrear o seu poder crescente. A reação dos mercados não se fez esperar e as ações perderam mais de 30 mil milhões de dólares do seu valor de mercado.

Nem os dados mais positivos sobre o crescimento da economia norte-americana parecem ter sido suficientes para colocar a linha no verde. A economia norte-americana acabou por avançar 2,9% de outubro a dezembro, aproximando-se do objetivo de 3% estabelecido pelo Presidente Trump, ainda quando era candidato.