Hoje nas notícias: Centeno, CGD e Fibroglobal

  • ECO
  • 18 Abril 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Mário Centeno volta esta quarta-feira a dar uma entrevista, desta vez ao Jornal de Negócios. O ministro das Finanças garante que é apenas um “coordenador” das várias posições assumidas por Governo, PCP e Bloco de Esquerda e que, no fim, o Orçamento do Estado para 2019 depende menos de si do que se imagina. No campo das empresas, a Fibroglobal, que pertenceu ao grupo Altice e que recebeu dinheiros públicos para construir redes de fibra ótica, está a ser investigada pelo regulador e poderá ter de devolver estas ajudas.

Centeno diz que Orçamento depende menos dele do que se imagina

Mário Centeno volta a não rejeitar incluir no próximo Orçamento do Estado medidas como novas descidas de impostos, mais aumentos extraordinários de pensões ou um aumento de salários na Função Pública, mas não as vê com entusiasmo. Seja como for, garante, o Orçamento depende menos do ministro das Finanças do que se pensa. “Dependem muito menos coisas de mim do que estão a imaginar. O papel do ministro das Finanças, felizmente, e em particular no contexto atual, é um papel de coordenador de um exercício hiperdescentralizado de execução orçamental, de milhares e milhares de entidades da Administração Pública”, afirma. “A minha função é perceber se os meios que temos disponíveis são dirigidos para onde o Governo e a Assembleia da República decidem que eles devem ser dirigidos”, acrescenta. Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

CGD recebeu sete ofertas pelo espanhol Banco Caixa Geral

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) recebeu sete ofertas não vinculativas pela sua filial espanhola, o Banco Caixa Geral, que colocou à venda no final do ano passado. Quatro das propostas vêm de bancos e três de fundos, não havendo nenhum banco português na corrida. O Liberbank e o Abanca são dois dos interessados. O Lone Star, que detém 75% do Novo Banco, chegou a olhar para o dossiê mas acabou por não entregar qualquer proposta. A administração do banco público está agora a olhar para as proposta e a pedir informações adicionais aos oferentes, para perceber se há mesmo interesse em avançar para a fase das propostas vinculativas. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

António Câmara está de volta. E quer revolucionar o mundo outra vez

O fundador da YDreams, o grupo tecnológico que chegou a valer um Prémio Pessoa mas que acabou por quase falir e que chegou mesmo a entrar com um Processo Especial de Revitalização, está de volta. António Câmara tem do seu lado investidores canadianos e quer criar um browser para a internet of everything, chamado Aria. “Basicamente, queremos revolucionar o mundo”, diz o investigador. Como? “Com os óculos de realidade aumentada, vai haver uma revolução impensável, talvez a partir do Natal de 2019”. Hoje, diz, procurar, por exemplo, por uma prancha de surf no Google dá “resultados desastrosos”, porque o motor de busca apresenta várias lojas. “Eu vou ter de construir um processo para descobrir onde está a prancha de surf ótima. Se eu indexar o mundo, que é o que estamos a fazer, vai ser possível encontrá-la rapidamente”. Leia a entrevista completa no Diário de Notícias.

Fibroglobal arrisca ter de devolver ajudas públicas

A Fibroglobal, a polémica empresa do grupo Altice que é acusada pelos concorrentes de receber dinheiros públicos para construir redes de fibrótica quando tem lucros muito superiores à média do setor, poderá ter de devolver estas ajudas públicas. A Anacom está a analisar os lucros das empresas que construíram redes de nova geração, com dinheiros públicos, nas zonas menos povoadas do país. Debaixo do escrutínio do regulador das telecomunicações estão as redes construídas pela DSTelecom, no Norte, Algarve e Alentejo, e a infraestrutura da Fibroglobal, nos Açores e no Centro do país, nas zonas que foram afetadas pelos incêndios de junho e de outubro. A Anacom está a avaliar se houve algum caso de sobrefinanciamento que justifique que o Estado acione o mecanismo de reembolso previsto nos contratos com as concessionárias das redes. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Governo quer alterar mapa dos tribunais sem consenso dos juízes

O Ministério da Justiça está a reavaliar o mapa judicial e produziu um estudo em que propõe alterações por todo o país, incluindo a transferência de competências de uns tribunais para outros, dentro da mesma comarca, ou mesmo a criação de um novo tribunal de comércio, em Lagoa, no Algarve. A maioria dos juízes que dirigem as 23 comarcas judiciais do país não conhece o documento, já entregue no Parlamento, e nem todos concordam com as soluções, algumas já conhecidas, que constam deste documento. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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