Vieira da Silva diz que “ainda é cedo” para discutir aumento do salário mínimo

  • Lusa
  • 2 Maio 2018

"Os parceiros sociais têm as suas agendas próprias, mas o Governo não está neste momento a discutir o salário mínimo”, disse Vieira da Silva. “Esse é um assunto lá mais para setembro".

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social considerou esta quarta-feira que “ainda é cedo” discutir o aumento do salário mínimo para o próximo ano, lembrando que o objetivo do Governo é atingir o valor de 600 euros em 2019.

“Não creio que este tema esteja neste momento na agenda. Estamos em maio, há poucos meses foi aprovado e está em vigor o novo valor do salário mínimo” de 580 euros, disse Vieira da Silva à agência Lusa, à margem da apresentação dos resultados da simulação da Conferência Internacional do Trabalho “O Futuro do Trabalho”, que decorreu no seu Ministério, em Lisboa.

Não creio que este tema esteja neste momento na agenda. Estamos em maio, há poucos meses foi aprovado e está em vigor o novo valor do salário mínimo [de 580 euros].

Vieira da Silva

Ministro do Trabalho

O governante reagia às declarações do líder da CGTP, Arménio Carlos, que durante as comemorações do 1º de Maio exigiu que o salário mínimo aumente para 650 euros em janeiro do próximo ano, enquanto a UGT reclamou 615 euros. “Os parceiros sociais têm as suas agendas próprias, mas o Governo não está neste momento a discutir o salário mínimo”, afirmou Vieira da Silva, acrescentando que “esse é um assunto lá mais para setembro”.

Questionado sobre se o valor inscrito no programa de Governo é um valor fechado, o ministro apenas disse que “o que está no programa do Governo é que o Governo apresentará valores tendo como objetivo atingir 600 euros em 2019”.

O ministro adiantou ainda que o simulador de pensões da Segurança Social deverá ser apresentado publicamente na próxima terça-feira, dia 08, e “se for possível” ficará disponível na internet no mesmo dia. “É um simulador de pensões que utiliza informação disponível na Segurança Social e que pretende ser útil para os trabalhadores que descontam para o sistema”, explicou.

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