Sumol+Compal já tem preço para sair de bolsa. É mais baixo do que os acionistas queriam pagar

Foi preciso um auditor independente para decidir qual o valor justo para as ações da Sumol+Compal. Ficou abaixo daquele que os acionistas estavam dispostos a pagar: 1,701 euros por ação.

A Sumol+Compal está mais perto de sair de bolsa. Já foi fixado o valor que os acionistas que pediram a perda de qualidade da sociedade aberta terão de pagar para retirar a empresa do mercado, sendo que a contrapartida fica abaixo do valor inicialmente proposto. O auditor independente nomeado pela CMVM fixou o valor em 1,701 euros, sendo inferior se forem pagos dividendos com base nos lucros do ano passado.

“Fixa-se em 1,701 euros o valor por ação que deverá consistir na contrapartida mínima a oferecer aos acionistas minoritários por ocasião da perda da qualidade de sociedade aberta”, refere o relatório do auditor independente nomeado para fixação da contrapartida mínima a oferecer no âmbito do procedimento de perda de qualidade de sociedade aberta da Sumol+Compal.

"Fixa-se em 1,701 euros o valor por ação que deverá consistir na contrapartida mínima a oferecer aos acionistas minoritários por ocasião da perda da qualidade de sociedade aberta.”

Auditor independente

“A este valor deverá ser deduzido o montante dos dividendos a distribuir relativos à aplicação de resultados do exercício de 2017”, acrescenta o auditor, numa nota enviada pela CMVM. “No pressuposto de que a proposta de distribuição de dividendos no montante de 0,04 euros por ação seja aprovada em Assembleia Geral e que a respetiva distribuição ocorra previamente à operação de aquisição das ações, o valor da referida contrapartida mínima deve ser reduzido para: 1,661 euros por ação”, conclui.

Os 1,701 euros ficam acima dos 1,68 euros a que as ações estão a negociar no mercado, mas representam um valor inferior ao que tinha sido proposto pelos acionistas para compensar os investidores no âmbito do procedimento de perda da qualidade de sociedade aberta.

Os acionistas que avançaram com a proposta para a empresa de bebidas sair de bolsa, a Refrigor e a Frildo, anunciaram, depois de terem convocado a assembleia geral para o efeito, que a contrapartida seria de 1,7181 euros por ação, valor que correspondia ao preço médio ponderado das ações transacionadas em mercado regulamentado nos seis meses anteriores ao anúncio. No entanto, o regulador entendeu que deveria ser um auditor independente a definir o valor.

(Notícia atualizada às 19h53 com mais informação)

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