Sondagem: PS mais longe da maioria absoluta
O PS cai nas intenções de voto, mas a "geringonça" ainda era possível. Mário Centeno é o ministro mais adorado, no extremo oposto de Eduardo Cabrita.
O Partido Socialista (PS) está há quatro meses consecutivos a cair nas intenções de votos dos portugueses, afastando-se assim da maioria absoluta. Como aponta a sondagem da Aximage para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã, se as eleições fossem agora o PS conseguiria 37% dos votos, menos sete décimas que em maio e cerca de sete pontos percentuais abaixo do período homólogo.
A colher as décimas perdidas pelo partido de António Costa, esteve o PSD e o Bloco de Esquerda. O partido de Rui Rio conquistaria 27,8% dos votos dos portugueses, mais duas décimas que no mês anterior, e o valor mais alto desde que o partido mudou de presidência. Já o Bloco de Esquerda avançou três décimas nas intenções de votos, ao conseguir 10,3%.
Os restantes partidos viram as suas intenções de voto cair. Na coligação PCP e Os Verdes a queda foi de cinco décimas, situando-se nos 7,2%, enquanto no CDS foi de quatro décimas para os 6,3%. Isto significa que o cenário de agregação da “geringonça” manter-se-ia válido, com os partidos a agregarem 54,5% dos votos.
A nível individual, António Costa recebe uma classificação de 12,2 valores em 20 — menos quatro décimas do que em maio –, seguindo-se Rui Rio com 11,1 e Catarina Martins com 10,4. Jerónimo Martins e Assunção Cristas não “passaram no exame”, com pontuações de 9,1% e 8,3% respetivamente.
Já dentro do Governo, o ministro mais popular é Mário Centeno (Finanças), seguindo-se Adalberto Campos Ferreira (Saúde) e Capoulas Santos (Agricultura). No extremo oposto ficam Tiago Brandão Rodrigues (Educação) e Eduardo Cabrita (Administração Interna).
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