YouTube ajuda a travar notícias falsas. Investe 25 milhões de dólares

  • ECO
  • 10 Julho 2018

O YouTube está empenhado em combater as fake news. Vai investir 25 milhões de dólares para apoiar órgãos de comunicação que queiram desenvolver vídeos para a plataforma.

O YouTube é a mais recente plataforma a implementar medidas para combater as fake news e tem 25 milhões de dólares para investir. Já não falta muito para que, ao pesquisar um vídeo no site, o YouTube lhe sugira artigos sobre o tema, provenientes de fontes de informação credíveis. A ideia é dar mais contexto aos utilizadores sobre assuntos que estejam nas notícias.

A plataforma da Google deverá disponibilizar esta nova funcionalidade nas próximas semanas. Para além de ligações para artigos, irá também dar mais destaque a vídeos carregados por órgãos de comunicação social.

Vai ser assim a nova funcionalidade que a Google está a preparar para o YouTube.YouTube

Mas há mais. O YouTube planeia fazer um investimento de até 25 milhões de dólares no combate às notícias falsas, no âmbito do Google News Iniciative. O dinheiro servirá para aumentar equipas e financiar iniciativas em cerca de vinte mercados globais. Concretamente, a empresa quer as empresas de media na criação de departamentos de vídeo sustentáveis. O YouTube está já a trabalhar com a Vox Media e a rádio brasileira Jovem Pan neste projeto.

O próprio YouTube também está repleto de vídeos associados a teorias da conspiração e chegou a ser acusado de ajudar a propagar informação falsas, devido ao algoritmo que sugere vídeos aos utilizadores. Para impedir isso, alguns vídeos vão passar a estar acompanhados de informação contextual da Wikipédia e da Encyclopædia Britannica.

A Google dá o exemplo da ida do homem à lua, um tema que é muitas vezes associado a teorias da conspiração.YouTube

A plataforma vai ainda adicionar os separadores de Top News e Breaking News aos tópicos da página inicial. Estas funcionalidades já estão disponíveis em 17 países, incluindo nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Japão, Índia, Brasil, África do Sul e Nigeria. A plataforma planeia expandi-la para mais países.

As medidas foram divulgadas esta terça-feira num artigo publicado no blog da empresa, assinado pelos diretores executivos de produto e negócio, Neal Mohan e Robert Kyncl.

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