CGD obrigada a fazer corte mais agressivo no malparado
Para manter a sucursal de França, a Caixa Geral de Depósitos optou por cortar a exposição em Cabo Verde e em Moçambique.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) estabeleceu um novo objetivo para a diminuição do peso do crédito malparado, depois das exigências da Comissão Europeia, e decidiu trocar os ativos internacionais a alienar.
O rácio de 7% tinha ficado decidido nas negociações entre o Estado e Bruxelas, mas a gestão de Paulo Macedo quer reduzir ainda mais, avança o Jornal de Negócios [acesso condicionado]. No mês passado o rácio dos empréstimos em incumprimento representava já 10,5% da carteira. Um dos objetivos do plano da CGD para 2020 será convergir com a média europeia.
Relativamente aos ativos internacionais, a CGD vai conseguir manter a sucursal de França, mas com condições impostas por Bruxelas. O valor dos ativos no estrangeiro não pode ser superior a 12 mil milhões de euros.
Para isto, o banco optou por cortar a exposição em Cabo Verde, com a venda de uma das duas entidades bancárias e, em Moçambique, onde vão reduzir a posição recentemente aumentada, apesar de se manter acima dos 50%.
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