Trump penaliza tecnológicas, mas Wall Street fecha no verde

Trump atacou empresas como a Google, o Facebook e o Twitter, mas os investidores concentraram-se a iminência de um novo acordo comercial entre os Estados Unidos, o Canadá e o México.

As gigantes do setor tecnológico foram penalizadas, esta terça-feira, pelos avisos que Donald Trump deixou às empresas de social media, que considera estarem a discriminar a ala republicana dos Estados Unidos. Os principais índices norte-americanos fecharam, ainda assim, com ganhos ligeiros, numa altura em que os investidores esperam que o novo acordo comercial com o Canadá e o México seja alcançado ainda esta semana.

O índice de referência S&P 500 fechou acima da linha de água, a valorizar 0,03%, para os 2.897,55 pontos. Já o industrial Dow Jones somou 0,06%, para os 26.064,36 pontos, enquanto o Nasdaq registou novo recorde, ao valorizar 0,15%, para os 8.030,04 pontos.

Este movimento acontece numa altura em que o novo acordo comercial entre os Estados Unidos, o Canadá e o México, para substituir o Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA, na sigla em inglês), está iminente. Segundo a Reuters, uma representante canadiana juntou-se às negociações esta terça-feira e as autoridades norte-americanas já anteciparam que o novo acordo poderá ser alcançado ainda esta semana.

Entre as maiores cotadas, destaque para as tecnológicas. A Alphabet (casa mãe da Google), Facebook e Twitter registaram todas quedas em torno de 1%, num dia em que Donald Trump apontou armas a este setor.

“Os resultados de pesquisa para ‘Trump News’ do Google mostram apenas a visão de meios de fake news. Os resultados são manipulados, para mim e para outros, para que todas as histórias e notícias pareçam más”, escreveu na sua conta de Twitter.

O Presidente norte-americano diz mesmo “96% dos resultados para ‘Trump News’ são de meios de comunicação de esquerda”, sem referir de onde retirou o dado estatístico. Mas deixa o aviso: “A Google e outros estão a reprimir as vozes dos conservadores e a esconder informação e notícias que são boas. Estão a controlar o que podemos e não podemos ver. Esta é uma situação muito séria e vai ser tratada“.

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