Oakvest/Portugália não abdica de contestar, mas também não desiste da Comporta

O consórcio ainda não desistiu da Comporta e admite que, até 20 de setembro, poderá apresentar uma proposta. Mas também mantém em aberto a possibilidade de contestar o processo em tribunal.

O consórcio formado pelo fundo Oakvest, a Portugália e a Sabina Estates não assinou o compromisso de renúncia ao direito de contestação que a Gesfimo exige para que os interessados na Herdade da Comporta participem no novo processo de venda. A informação foi avançada, esta quarta-feira, pelo Jornal Económico e confirmada pelo ECO. Contudo, e apesar de esta ser uma das condições para poder concorrer à compra da Comporta, este consórcio ainda não desistiu do processo e admite que, até 20 de setembro, poderá apresentar uma proposta. Mas também mantém em aberto a possibilidade de contestar o processo em tribunal.

Esta declaração de renúncia ao direito de contestar qualquer decisão relativa à venda da comporta, denominada de waiver, foi uma das condições impostas pela Gesfimo, sociedade que gere os ativos imobiliários que estão a ser negociados, para abrir um novo processo de venda, depois de o último ter ficado fechado sem sucesso.

Na semana passada, o consórcio Vanguard Properties/Amorim Luxury e o investidor francês Louis-Albert de Broglie assinaram esta declaração, embora ambos se tenham manifestado contra a obrigatoriedade da mesma. Os dois voltaram, assim, a entrar na corrida pela Comporta.

De fora ficou o consórcio Oakvest/Portugália, que, segundo tinha indicado fonte próxima ao ECO, pediu um adiamento do prazo, até 27 de agosto, para entregar a declaração de renúncia aos direitos de contestação.

Contudo, passado este novo prazo, o consórcio acabou por não assinar a waiver, mas mantém em aberto qualquer decisão. Fonte ligada ao processo indica ao ECO que, para já, o consórcio mantém-se com os mesmos membros e todas as hipóteses estão em cima da mesa: o consórcio poderá decidir ir para tribunal para contestar o último processo de venda da Comporta; poderá assinar a waiver e participar no novo processo; ou poderá não assinar esta declaração e, ainda assim, apresentar uma proposta até prazo estabelecido pela Gesfimo, 20 de setembro.

Questionada sobre se o Oakvest/Portugália está afastado do processo, ou se uma eventual proposta será aceite sem que a waiver seja assinada, fonte oficial da Gesfimo não faz qualquer comentário sobre este assunto.

O novo processo de venda da Comporta, lançado este mês, está aberto a todos os interessados na herdade, e não apenas aos três que participaram no último processo. Por agora, para além dos dois que já estão oficialmente na corrida, a consultora Deloitte, que foi contratada para analisar as propostas, está à procura de mais concorrentes. Os interessados têm até ao dia 15 de setembro para apresentar a due dillegence e até ao dia 20 de setembro para entregar as propostas vinculativas.

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