Galp pressiona Lisboa. Guerra comercial prega rasteira à Europa

A última sessão de agosto não foi positiva para Lisboa. Fechou em queda penalizada pela Galp Energia, numa sessão negativa também nas restantes praças da Europa.

Os receios relativamente à guerra comercial entre os EUA e a China, e também com a UE, prejudicaram a generalidade das bolsas internacionais, e Lisboa não foi exceção. Na última sessão de agosto, a bolsa portuguesa fechou em queda, elevando para quatro o número de dias consecutivos em queda.

O PSI-20, índice de referência nacional, terminou a sessão a cair 0,74% para os 5.422,58 pontos. Das 18 cotadas, apenas duas fecharam a subir, com as restantes a terminar no vermelho.

A liderar as perdas esteve a Mota-Engil, que derrapou quase 5% para os 2,67 euros, mesmo depois de apresentar um aumento dos lucros na passada quinta-feira, e conseguir dois contratos da Petrobras no Brasil.

A castigar a bolsa destacou-se, contudo, a Galp Energia, com uma queda de 1,91% para os 17,40 euros, num dia negativo para os preços do petróleo nos mercados internacionais.

As papeleiras Semapa e Altri também não conseguiram um bom desempenho nesta sessão, com a primeira a cair mais de 2% e a segunda mais de 1%.

No verde só se conseguiram manter a Corticeira Amorim, com ganhos de 2,13% para os 11,5 euros, e a REN.

Fora do índice principal, a Martifer afundou 14,34% para os 49 cêntimos depois de anunciar uma queda de 94% nos lucros do semestre.

Com este comportamento, Lisboa seguiu a Europa. A generalidade das praças europeias fechou no vermelho. O Stoxx 600, índice de referência no Velho Continente, caiu 0,8%, o britânico FTSE 100 perdeu 1,2%, o DAX da Alemanha deslizou 1,1% e o índice francês CAC 40 desvalorizou 1,3%.

As declarações de Trump semearam nervosismo junto dos investidores. O presidente dos Estados Unidos anunciou que deverá avançar com um pacote de novas tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de bens da China mais cedo do que o previsto. O chefe de Estado norte-americano ameaçou ainda que poderá retirar o país da Organização Mundial do Comércio (OMC).

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