5 coisas que vão marcar o dia
Os acionistas da Pharol consideram participar no aumento de capital da Oi, os tripulantes da Ryanair decidem se voltam à greve e os professores negoceiam com o Governo. Saiba o que esperar esta sexta.
Mário Centeno está em Viena para uma reunião com os ministros das Finanças europeus, mas em Lisboa, no Ministério da Educação, é o seu colega Tiago Brandão Rodrigues que enfrenta a pressão dos professores na abertura das negociações após o verão. O Eurostat divulga o PIB dos países europeus para o segundo trimestre. Entretanto, os acionistas da Pharol reúnem-se para, entre outros temas, decidirem se participarão no aumento de capital da Oi. Na Ryanair, continua a tensão entre a administração e os trabalhadores, com mais um plenário dos segundos para decidir se avançam para uma nova greve. São cinco das grandes histórias que vão marcar esta sexta-feira.
Professores retomam negociações com ameaça de greve
Se não houver soluções apresentadas esta sexta-feira para a negociação da recuperação do tempo de serviço dos professores durante o período de congelamento das carreiras, a Fenprof já garantiu: avança para uma greve já em outubro e uma manifestação em Lisboa no dia 5 de outubro. Os professores reivindicam que os nove anos, quatro meses e dois dias de congelamento sejam contabilizados para efeito de progressão na carreira enquanto o Ministério tem sempre oferecido menos. No Ministério da Educação vai-se ficar a saber se desta vez há uma proposta diferente.
Portugal, a Europa e o PIB
No trimestre que terminou em junho, o PIB da Zona Euro e o da União Europeia cresceram 2,2%, um pequeno abrandamento relativamente ao mesmo período no ano anterior. Havia então 13 economias europeias a crescerem a um ritmo mais acelerado do que o português. Esta sexta-feira, o Eurostat divulga dados atualizados do PIB dos países europeus, e os diversos contributos, permitindo analisar como se comporta agora a economia portuguesa: continua acima da média europeia?
Eurogrupo discute oitava avaliação pós-programa a Portugal
Mário Centeno está em Viena, na Áustria, para mais um encontro com os ministros das Finanças da União Europeia. O presidente do Eurogrupo vai dirigir um encontro entre os ministros no qual vai ser discutida a oitava avaliação pós-programa de Portugal, que se refere à missão da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu que estiveram no país entre 5 e 12 de junho, e poderá emitir recomendações. Num evento no dia anterior, já em Viena, Centeno alertou que “apesar da atual expansão, os riscos e incertezas estão a aumentar”. “A escalada das tensões comerciais e o Brexit são algumas das nuvens no horizonte. Devem levar-nos a implementar as reformas que começámos com sentido de missão e urgência”, disse.
Pharol decide se participa no aumento de capital da Oi
Mantêm-se sobre a mesa os três tópicos avançados na convocatória, dos quais se destaca a intenção de acorrer ao aumento de capital da operadora brasileira Oi. De acordo com o documento, a participação da Pharol na empresa de telecomunicações brasileira poderá engordar dos atuais 26 milhões até mais de 55 milhões de euros. Esta última hipótese está sob os holofotes, uma vez que a Pharol detinha uma participação de 22% na Oi, mas essa posição baixou para 7,6% após a empresa ter decidido não participar na recapitalização da operadora brasileira através de conversão de dívida, primeira etapa dos dois aumentos de capital previstos no âmbito do plano de recuperação da empresa de telecomunicações brasileira.
Sindicatos europeus da Ryanair decidem: outra greve?
Os sindicatos da transportadora irlandesa Ryanair, que há meses travam uma luta pela aplicação da legislação nacional de cada país perante os direitos dos trabalhadores na empresa, assim como pelo fim de processos disciplinares por baixas médicas, encontram-se esta sexta-feira para trocar impressões e criar estratégias. Com o impasse com a empresa a manter-se, pelo menos para já, é possível que os trabalhadores optem por convocar mais uma paralisação.
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