A tarde num minuto

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

Tinha acabado de entrar para a cúpula do Banco de Portugal quando o Lehman Brothers ruiu. A presidente do CFP, Teodora Cardoso, lembra que em 2005 já havia alertas e conta como uma frase do FMI desencadeou reações. O regresso dos investidores a Portugal é apontado como um dos indicadores de desenvolvimento positivo pelo diretor do Mecanismo Europeu, Klaus Regling.

Onde estava quando o Lehman Brothers faliu? Teodora Cardoso tinha lugar há cerca de três meses no conselho de administração do Banco de Portugal, o órgão de cúpula do supervisor da banca. A agora presidente do Conselho das Finanças Públicas (CFP) lembra que as preocupações já existiam há um ano, mas que em 2005 já tinham sido expostas as fragilidades que aquela queda veio evidenciar. A economista considera que desde então muito trabalho foi feito, mas que “estamos longe de ter resolvido todos os problemas”. Em Portugal, por exemplo, “a propensão para retomar uma acumulação de défices externos não foi eliminada”.

O diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) saudou esta sexta-feira o regresso dos investidores a Portugal e considerou provável que as agências de notação financeira melhorem ainda mais o rating do país “num futuro próximo”, levando a um “círculo virtuoso”.

Portugal vai voltar ao mercado de dívida na próxima semana. Dois meses depois do último leilão de títulos de longo prazo, a agência que gere a dívida pública anunciou um duplo leilão com o qual pretende obter até mil milhões de euros.

O Banco Central Europeu e os ministros das Finanças da União Europeia consideram que a lavagem de dinheiro é um problema que precisa de ser enfrentado com a criação de uma agência transfronteiriça para o efeito, segundo anunciou esta sexta-feira o membro do conselho administrativo do BCE, Benoît Coeure.

O fenómeno do alojamento local não é exclusivo de Portugal. Na verdade, em termos absolutos, fica até muito longe dos países europeus com maior número de alojamentos locais. Mas, quando se mede a proporção deste tipo de alojamento relativamente à área, à população ou ao número de casas existentes em cada país, o resultado é outro. Aí, Portugal, e sobretudo Lisboa, joga noutro campeonato.

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