Taxistas pedem reunião urgente a Marcelo e Costa. Admitem vigília em São Bento
Os taxistas querem reunir com o Presidente da República e com o primeiro-ministro ainda este fim de semana. Admitem promover uma vigília em São Bento.
As duas estruturas que representam o setor dos táxis, reunidas este sábado em Lisboa, decidiram pedir uma audiência com caráter urgente ao Presidente da República e ao primeiro-ministro.
“Como o país não para ao fim de semana, vamos enviar uma carta ao Presidente da República e outra ao Primeiro-Ministro, para sermos recebidos com caráter de urgência, hoje [sábado] ou amanhã”, afirmou à Lusa Florêncio Almeida, da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Veículos Ligeiros (ANTRAL).
O dirigente associativo adiantou que, a partir de segunda-feira, os taxistas vão “iniciar uma vigília à porta da residência oficial do primeiro-ministro”, em São Bento. Segundo Florêncio Almeida “estão atualmente paralisados em todo o país 3.000 motoristas de táxi”, metade deles em Lisboa.
Como o ECO já tinha noticiado, com base em informações da SIC Notícias, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa terá intenções de reunir com os representantes do setor na próxima segunda-feira. No entanto, ao quarto dia de protestos, sem uma eventual desmobilização no horizonte, os taxistas dizem-se “cansados” e à beira do “desespero”, devido àquilo que consideram ser “concorrência desleal” por parte das aplicações de transporte.
Este é já o quarto dia de paralisação no setor do táxi, que continua a ser marcado pela concentração de milhares de profissionais em Lisboa, Porto e Faro. Os taxistas exigem que os grupos parlamentares enviem para o Tribunal Constitucional (TC) a lei que vai regulamentar as plataformas eletrónicas de transporte, como a Uber, Cabify, Taxify e Chauffeur Privé. A ação de protesto arrancou na madrugada da última quarta-feira.
Na capital, os táxis estão parados ao longo da Avenida da Liberdade, nos dois sentidos, desde a Praça dos Restauradores até ao Campo Pequeno, pelo quarto dia consecutivo, em protesto contra a entrada em vigor, a 01 de novembro, do diploma que regula as plataformas digitais de transportes. As duas estruturas do setor são a Antral e a Federação Portuguesa do Táxi.
(Notícia atualizada às 17h44 com mais informações)
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