Bolsas europeias caem para mínimos de quase dois anos com tensões internacionais. Petróleo em altas

As bolsas europeias ainda não conseguiram recuperar das perdas das sessões anteriores, e caem para mínimos de quase dois meses. As tensões internacionais motivam este desempenho.

Depois da pior semana nos mercados desde fevereiro, as bolsas europeias não conseguem recuperar e caem em terreno vermelho. As tensões internacionais penalizam as negociações, nomeadamente entre os Estados Unidos e a China, e a Arábia Saudita e o Oriente.

O desaparecimento de um jornalista, Jamal Khashoggi, no consulado da Arábia Saudita em Istambul, levantou dúvidas sobre o envolvimento do regime. Os EUA já fizeram saber que iriam agir se fossem encontradas provas da ação das autoridades sauditas, e Riade ameaça retaliar se sofrer sanções pelo caso. Estas trocas, que envolvem o maior produtor da OPEP, estão a impulsionar os preços do petróleo. O Brent atingiu os 81,92 dólares por barril. Está agora a subir 0,67% para os 80,97 dólares.

Na Europa, o principal índice de referência, Stoxx 600, cai 0,4% para mínimos de 22 meses. O francês CAC 40 está a recuar 0,59% para os 5065,85 pontos, o britânico FTSE 100 a descer 0,12% para os 6987,33 pontos e o espanhol IBEX 35 cai 0,24% para os 8880,7 pontos. É a quarta sessão em queda para a generalidade das praças europeias.

O PSI-20 não escapa à maré negativa, e cai 0,50% para os 4981,92 pontos. Entre as cotadas com quedas mais pronunciadas encontra-se a Altri, que cai 2,85%, e a Jerónimo Martins, que recua 1,18%.

As bolsas asiáticas registaram a pior sessão em sete meses na semana passada, motivadas por pressões como a subida dos juros da dívida americana, comentários de Donald Trump sobre o comportamento “louco” da Reserva Federal, guerra comercial e alertas do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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