Hoje nas notícias: polícias e militares, Tancos, portos
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Depois de o Governo ter sido obrigado a voltar às negociações com os professores, os polícias e militares esperam também conseguir fazer-se ouvir. Quem também quer ser ouvido são os estivadores do Porto de Setúbal, que continuam em greve. Perante a paralisação nesta infraestrutura portuária, algumas empresas já recorrem a portos espanhóis para escoar a produção. Na justiça, Tancos volta a estar na ordem do dia. Desta vez são umas declarações de António Costa que geram polémica. O primeiro-ministro terá dito algo que contraria a linha de investigação seguida pelo Ministério Público.
Polícias e militares sobem as reivindicações à boleia dos professores
Está reaberto o processo negocial entre Governo e professores. Polícias, militares, juízes e procuradores posicionam-se e ganham, agora, uma “nova esperança”. A Associação Nacional de Sargentos (ANS) esteve na terça-feira reunida com o novo ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, numa audiência para apresentação de cumprimentos, que já estava marcada há vários dias. A prioridade da agenda da ANS é a questão da contagem do tempo de serviço. Mário Ramos, presidente da associação, refere que o ministro lhes disse que “a questão está a ser avaliada” para que a soluções dos professores “possa servir de exemplo para outros setores da função pública”. Leia a notícia completa em Público (acesso condicionado).
“PS tem estratégia grotesca para captar eleitorado do BE”
Se, num primeiro momento, as declarações de dirigentes socialistas, sobre a eventual ida do Bloco de Esquerda (BE) para um Governo de esquerda, ficaram sem resposta, agora, os bloquistas acusaram o Partido Socialista (PS) de ter uma estratégia “grotesca” e “soberba”, com o objetivo de “captar eleitorado do BE”. “Há muito que o PC vê no BE a força política que mais dificulta a obtenção de maioria absoluta pelo PS”, referiu o deputado bloquista José Manuel Pureza. Pedro Filipe Soares, o líder parlamentar do Bloco, também não poupou nas palavras, dizendo que quando o BE diz que está pronto para governar, não está a fazer “um pedido de autorização ao PS, nem um convite de casamento”, disse. Leia a notícia completa em Público (acesso pago).
Tancos. Declarações de Costa contrariam linha de investigação do MP
Em resposta a uma pergunta de um estudante de relações internacionais — que queria saber se o roubo do material militar de Tancos e o facto de ainda haver material que não foi recuperado não poderia levar a que Portugal pudesse ser visto “como um país facilitador de movimentos terroristas” — o primeiro-ministro disse que esse cenário não se coloca. “Logo no dia a seguir à constatação do furto, as autoridades nacionais e, em particular, a secretária-geral do Sistema de Segurança Interna, reuniram a Unidade de Coordenação Antiterrorista que identificou que o furto nada tinha que ver com qualquer ligação a criminalidade organizada, muito menos a atividade de terrorismo”, explicou. Estas declarações do primeiro-ministro vêm contrariar a linha de investigação de um inquérito, em segredo de justiça, que está, precisamente, a investigar “suspeitas da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico de armas internacional e terrorismo internacional”. Leia a notícia completa em Diário de Notícias (acesso pago).
Portos espanhóis já estão a ganhar quota a Portugal
Perante a greve dos estivadores, no porto de Setúbal, as exportadoras nacionais que utilizam esse porto estão a recorrer a outras soluções — que já não passam apenas pelo recurso a outros portos nacionais — para escoarem a sua produção. Ainda que muitas empresas da região optem por embarcar as cargas em Sines, Aveiro e Leixões, outras já escolhem infraestruturas portuárias no país vizinho. Há empresas que começaram a recorrer ao porto de Vigo, podendo vir a utilizar outros portos espanhóis como Santander ou Algeciras. Leia a notícia completa em Jornal de Negócios (acesso pago).
Construção da pediatria do São João acelera sem concurso
A polémica já se arrasta há meses, desde que foram noticiadas as más condições das salas do Hospital de São João, no Porto, onde são tratadas crianças com cancro. Seguiram-se os protestos dos pais dessas mesmas crianças e, finalmente, o Parlamento aprovou a solução vista como mais rápida para o assunto: contratar serviços para construir novas instalações por ajuste direto. Esses serviços serão contratados sem concurso. Leia a notícia completa em Jornal de Notícias (acesso pago).
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