Wall Street arranca o ano no vermelho. Tecnológicas e China pressionam

As bolsas norte-americanas estão a ser pressionadas pelas grandes tecnológicas, sobretudo a Tesla, e pelos receios em torno do abrandamento da economia chinesa.

As bolsas norte-americanas arrancaram a primeira sessão deste ano em queda, depois de terem fechado 2018 com perdas anuais, pela primeira vez em várias décadas. Esta quarta-feira, Wall Street está a ser pressionado pelas grandes tecnológicas e pelos receios em torno do abrandamento da economia chinesa, que já levou as bolsas asiáticas e europeias a negociarem em baixa nesta sessão.

O índice de referência S&P 500 está a desvalorizar 1,29%, para os 2.474,55 pontos. Já o industrial Dow Jones perde 1,56%, para os 22.966,78 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq regista as quedas mais acentuadas, ao recuar 1,65%, para os 6.525,88 pontos.

A penalizar as bolsas norte-americanas estão, sobretudo, as cotadas do setor tecnológico. As gigantes Microsoft, Apple, Amazon, Alphabet e Facebook estão todas a negociar no vermelho, com perdas superiores a 2% no caso da Amazon e da Microsoft.

Mas o destaque vai para a Tesla, que está a derrapar mais de 8%, depois de ter revelado resultados do quarto trimestre de 2018 que ficaram aquém das expectativas dos investidores. A fabricante de carros elétricos aumentou as encomendas em 8% no ano passado, mas esta subida não chegou para convencer o mercado.

A preocupar os investidores está também o abrandamento da economia chinesa. Esta quarta-feira, as autoridades chinesas divulgaram os dados da produção industrial relativos a dezembro, que se situou nos níveis mais baixos desde fevereiro de 2016. O setor está a registar uma contração pela primeira vez em mais de dois anos.

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