Marcelo pede uma “Justiça mais exemplar”. Não quer “julgamentos em praça pública”

"A Justiça não pode ter ódios pessoais, não pode ser fruto de despiques sociais, não pode criar preconceitos definitivos antes e durante a investigações", diz Marcelo Rebelo de Sousa.

Marcelo Rebelo de Sousa apontou o dedo. A Justiça não pode ter ódios pessoais, “não pode ser fruto de despiques sociais, não pode criar preconceitos definitivos antes e durante as investigações”. Porque, segundo o Chefe de Estado, são sim os últimos tribunais a intervir — neste caso os de 1ª instância ou da Relação — que revelam a verdade. “De todos nós depende evitarmos olhar para a Justiça como se olha para a política ou como um despique social das várias áreas”, numa clara alusão aos processos mais mediáticos e aos julgamentos em praça pública.

Marcelo Rebelo de Sousa falava na abertura do ano judicial, no salão nobre do Supremo Tribunal de Justiça. “Sem essa cultura cívica e de exigência, os cidadãos tenderão a se satisfazerem com uma Justiça mínima e minimalista”, segundo o Chefe de Estado. “Crescerão assim os julgamentos em praça pública, os alaridos, depois clamores, dos injustiçados”. Porque essa Justiça minimalista só cria mais injustiçados. Porque, “queremos uma Justiça mais exigente e mais exemplar”.

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