Revista de imprensa internacional

Em Espanha, o controlo tributário está de olhos nos novos modelos de distribuição. E, por falar em empresas, vieram boas notícias da Netflix, que conseguiu mais 8,8 milhões de subscritores.

A semana termina com a notícia de que a China reviu em baixa o crescimento da economia em 2017, uma redução que afetou, sobretudo, os serviços de transmissão e de tecnologia de informação. Em Espanha, o Fisco está de olhos postos nos novos modelos de distribuição, como é o caso da Amazon e da Alibaba. Por falar em empresas, vieram boas notícias da Netflix, que conseguiu angariar mais 8,8 milhões de subscritores em apenas três meses. Por outro lado, na Tesla, haverá brevemente despedimentos.

South China Morning Post

China revê em baixa crescimento da economia em 2017 para 6,8%

A China reviu em baixa o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2017, para 6,8%, em vez dos cálculos iniciais de 6,9%. De acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, a economia cresceu 6,8%, em termos homólogos, fixando o valor do PIB em 82,27 biliões de yuans (10,63 biliões de euros), menos 636.700 milhões de yuan (quase 81.000 milhões de euros) do que no cálculo anterior. Os setores que registaram maior redução foram os serviços de transmissão e tecnologia da informação e software (menos 4,2 pontos percentuais), o aluguer e serviços para empresas (menos 1,1%) e a construção (menos 0,8%). Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Mundo

Alfândega espanhola “aperta” controlo a Amazon e Alibaba

O objetivo é evitar que as novas tecnologias e modelos de negócios consigam escapar ao controlo tributário, um aspeto que consta, aliás, do plano anual da Agência Tributária espanhola. Empresas como a Amazon e a Alibaba, que se inserem nos “novos modelos de distribuição” de que fala a entidade tributária, vão ver reforçado o controlo da alfândega. “É preciso garantir que a sua tributação é a mais adequada e que a sua atividade no distorce os preços, que prejudicam os comerciantes em Espanha”, refere a Agência Tributária. Leia a notícia completa no El Mundo (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Tech Crunch

Netflix consegue mais 8,8 milhões de subscritores em três meses

Só no último trimestre, a Netflix conseguiu angariar mais 8,8 milhões de assinantes pagos, o que se traduz num aumento de 34%, quando comparado com o período homólogo. O aumento de assinantes acontece no momento em que a empresa de streaming lançou os filmes “Bird Box” e “Roma” e as séries “You”, “Haunting Hill House” e “Sex Education”. Por outro lado, também numa altura em que a Netflix anunciou o aumento do preço das mensalidades, ainda que só nos Estados Unidos da América (EUA). Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

Business Insider

Tesla avança com despedimentos. Medida afetará cerca de três mil colaboradores

A fabricante de automóveis elétricos pretende demitir 7% dos seus atuais colaboradores. A notícia foi dada pelo próprio Elon Musk, CEO da Tesla, através de um email. Os cortes de pessoal afetarão mais de três mil funcionários, num universo de 45 mil colaboradores, número avançado no ano passado por Musk. “Infelizmente não temos escolha a não ser reduzir o número de funcionários em tempo integral em aproximadamente 7%”, escreveu o CEO da empresa com sede na Califórnia. “Obrigado por tudo o que vocês [funcionários que vão ser despedidos] fizeram para avançar na nossa missão. Estou profundamente grato pelas vossas contribuições para a Tesla. Não estaríamos onde estamos hoje sem vocês”, acrescentou. Leia a notícia completa no Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Mitsubishi diz que Carlos Ghosn recebeu mais de sete milhões de euros em pagamentos “indevidos”

Depois de o Tribunal de Tóquio ter rejeitado o pedido de liberdade de Carlos Ghosn, o antigo presidente da Nissan, que continua preso no Japão, a Nissan e a Mitsubishi garantem que Ghosn recebeu 8,9 milhões de dólares — o equivalente a 7,82 milhões de euros — em pagamentos “indevidos”, realizados por uma subsidiária que ambas as empresas mantinham na Holanda. De acordo com a Mitsubishi, Ghosn recebeu os pagamentos — “resultado de má conduta” — entre os meses de abril e novembro do ano passado. Leia a notícia completa em The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

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