Portugal tem a segunda taxa mais alta de malparado da UE

Apenas ultrapassado pela Eslovénia, Portugal tem uma das taxas mais elevadas de ativos tóxicos da UE. Em 2017, o malparado no país representava 1,3% do PIB.

A taxa de crédito malparado na Eslovénia destacou-se em 2017, com um peso de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com os dados do Eurostat. Mas Portugal também foi um concorrente de peso, ao posicionar-se com a segunda taxa mais elevada da União Europeia (UE) no mesmo período, o equivalente a 1,3% do PIB.

Era a Eslovénia que, há dois anos, detinha o maior volume de créditos não produtivos de todos os Estados-membros da UE, representando 4% do PIB do país. Apenas os três primeiros aparecem com uma taxa superior a 1%, são eles Portugal, com um peso de 1,3% do PIB, e a República Checa com 1,1%.

“Para a Eslovénia, bem como para Portugal e Irlanda [que aparece em quarto com um peso de 0,8%], a maioria destes empréstimos em incumprimento referem-se a empréstimos de estruturas de incumprimento financeiro no setor da administração pública“, explica o Eurostat. Já no caso da República Checa, esses ativos tóxicos estão relacionados com “empréstimos de bancos de desenvolvimento nacionais, inseridos na administração pública e empréstimos do Estado”.

Relativamente aos Estados-membros com as taxas mais baixas, destacam-se o Luxemburgo, Chipre, Malta e Itália, com um peso de 0%. O gabinete de estatística atenta que ainda não há dados disponíveis para a Bélgica, Croácia e França.

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