Lisboa soma mais de 1% em dia de máximos na Europa
Lisboa alcançou máximos de outubro, enquanto o Stoxx 600 fechou nos níveis mais altos desde o início de dezembro. Fora do PSI-20, a Impresa disparou mais de 12% com bons resultados de audiência.
A bolsa de Lisboa regressou aos ganhos esta terça-feira, numa dia em que várias cotadas registaram subidas expressivas, com destaque para a Jerónimo Martins, que disparou mais de 4%. A praça nacional acompanhou, assim, a tendência positiva que se fez sentir no resto da Europa, onde os índices acionistas foram impulsionados pelo setor energético.
O PSI-20 fechou a subir 1,48%, para os 5.169,42 pontos, um máximo desde meados de outubro, com 13 cotadas em alta, duas inalteradas e outras três em queda.
Este movimento acontece num dia em que a Jerónimo Martins somou 4,46%, para os 13,01 euros por ação. Isto depois de o primeiro-ministro polaco ter anunciado que a lei que proíbe o comércio ao domingo na Polónia pode vir a ser revista, uma decisão que poderá ser anunciada “num futuro muito próximo”. A retalhista portuguesa reagiu em alta, já que tem na Polónia o seu principal mercado, através da cadeia Biedronka.
Também a Galp contribuiu para os ganhos do principal índice acionista português, ao subir 3,36%, para os 14,32 euros por ação. A petrolífera nacional acompanha o movimento da matéria-prima, que valorizou nos mercados internacionais. O barril de Brent, negociado em Londres, chegou a tocar nos 63 dólares esta manhã, apesar de estar agora a desvalorizar ligeiramente.
Destaque ainda para o BCP, que avançou 2,39%, para os 23,55 cêntimos por ação, depois de ter anunciado que o Bank Millennium aumentou os lucros para 177,5 milhões de euros no ano passado, um “resultado líquido recorde” para o banco que o BCP detém na Polónia.
Fora do PSI-20, a Impresa disparou 12,25%, para os 22,45 cêntimos por ação, que já valoriza cerca de 60% no acumulado deste ano, a ser impulsionada pelos bons resultados de audiências conseguidos no último mês, sobretudo graças ao novo programa da apresentadora Cristina Ferreira.
No resto da Europa, o dia também foi de ganhos expressivos. As principais praças europeias foram impulsionadas pelo setor energético e o Stoxx 600, que reúne as maiores cotadas, acabou por valorizar 1,3%, para os níveis mais altos desde o início de dezembro do ano passado.
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