Hoje nas notícias: Carlos Costa, ADSE e lobbying
Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.
Com vários eventos no calendário como vários atos eleitorais, a comissão parlamentar de inquérito à Caixa e a possibilidade de recurso do Banco Central Europeu, a demissão do governador do Banco de Portugal só deveria ter efeitos no final do seu mandato. A marcar a atualidade nacional continuam os acordos entre a ADSE e os privados. O organismo suporta mais de 20% dos gastos dos hospitais privados. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.
Demissão de Carlos Costa só teria efeitos após fim do mandato
O impedimento de escrutínio ao atual governador do Banco de Portugal, sobre a sua atuação enquanto administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) durante um período em que foram concedidos créditos ruinosos, entre 2004 e 2006, levou o Bloco de Esquerda a pedir a exoneração de Carlos Costa. Mas se a demissão acontecer, só deverá ter efeitos no fim do mandato do governador, em julho de 2020, porque é um processo demorado e seria necessário esperar por vários fatores. Entre eles, a comissão parlamentar de inquérito à CGD, ainda por aprovar, o calendário eleitoral e a possibilidade de recurso do Banco Central Europeu. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).
ADSE paga mais de 20% dos gastos dos hospitais privados
A ADSE suporta mais de 20% dos gastos correntes dos hospitais privados. Os dados da Conta Satélite da Saúde do INE revelam que, em 2016, 20,8% dos gastos correntes dos hospitais privados ficaram a cargo do subsistema de saúde. Mas este valor sobe para 25,9% se for expurgada a despesa com os hospitais em regime de Parceria Público Privada, já que nestes casos os gastos com os beneficiários da ADSE são considerados despesas do SNS. Os valores de 2016 revelam uma subida de cinco pontos percentuais do financiamento aos privados, após quatro anos em que o peso da ADSE na faturação dos privados se manteve estável. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).
Misericórdias acusam ADSE de incumprimento
A União das Misericórdias mostra-se preocupada com a rutura entre os grupos privados da saúde e a ADSE, organismo que acusa de incumprimento. As Misericórdias garantem que estão disponíveis para receber doentes da ADSE caso a cisão com os privados assim o obrigue, mas alerta que não tem capacidade para receber todos os doentes. “As Misericórdias estão disponíveis para acolher os portugueses, nós existimos por causa disso. Agora, não pensem que as Misericórdias resolvem os problemas todos das pessoas que lá vão. Não é possível. Estamos a falar de mais de um milhão de pessoas”, diz Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias. Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).
Com lei do lobbying, entidades públicas terão de dizer com quem reúnem
Já foi aprovada a regulação do lobbying, pela comissão parlamentar para o Reforço da Transparência nas Atividades Públicas. Com esta lei, as entidades públicas vão ter de dizer com quem se reúnem, e ainda disponibilizar na página a informação relativa a todas as consultas públicas em curso referentes a iniciativas legislativas ou regulamentares. Falta agora a aprovação em plenário da regulação, que teve os votos a favor do PS e do CDS, abstenção do PSD e votos contra do BE. A lei deverá entrar em vigor em 2020, de acordo com o Jornal i. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).
Dívidas com cartões de crédito atingem máximos da década
As dívidas dos portugueses com cartões de crédito atingiram máximos da década, com o valor total do segmento de empréstimos a atingir níveis superiores a 3,25 mil milhões de euros. São cerca de 137 mil os devedores que ainda estão em incumprimento nas prestações e encargos destes cartões. Tendo em conta esta informação, o Banco de Portugal expressa o seu alerta, e o Governo pede vigilância deste tipo de atividade. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).
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