Ministério da Educação vai contratar mais mil funcionários para as escolas

Segundo disse a secretária de Estado Adjunta da Educação à TSF, vão ser contratados mais mil assistentes operacionais para as escolas portuguesas.

O Ministério de Tiago Brandão Rodrigues vai contratar mais mil funcionários para as escolas nacionais. O anúncio foi feito pela secretária de Estado Adjunta da Educação, esta quinta-feira, em declarações ao Fórum TSF. “Nós vamos já hoje autorizar – e isto está a ser trabalhado com as Finanças há algum tempo – a contratação de mil assistentes operacionais para as escolas portuguesas. Mais mil assistentes operacionais”, disse a governante.

De acordo com Alexandra Leitão, estes novos funcionários terão um contrato de trabalho por tempo indeterminado, ou seja, não terão vínculos precários com os estabelecimentos de ensino. “Sublinho que são assistentes operacionais a contratar a tempo indeterminado. Não estamos a falar nem de tarefeiros nem de contratos a tempo parcial“, frisou a secretária de Estado. “Estamos a falar de pessoas que entrarão nos quadros da Função Pública em contrato por tempo indeterminado”, salientou ainda.

Esta vaga de contratações acontece depois de várias escolas terem apresentado queixas por não terem trabalhadores suficientes para satisfazer as necessidades das escolas.

No início de janeiro, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) avançou que a falta de funcionários estava mesmo a ameaçar “gerar instabilidade” nos estabelecimentos, no segundo período letivo. Segundo disse Filinto Lima ao Público, faltam pelo menos 811 assistentes operacionais para que as escolas funcionem com normalidade, um número que parece ter sido ouvido pelo Executivo de António Costa.

Na ocasião, o Governo frisou que as “situações reportadas pelas escolas referiam-se, na maioria dos casos, a baixas médicas”. Recorde-se que, desde que assumiu funções, este Executivo já contratou 2.550 trabalhadores para as escolas.

Além disso, esta quarta-feira, o presidente da ANDAEP deixou críticas ao Ministério das Finanças. “O ministro Mário Centeno é insensível à organização de uma escola. Era importante que o ministro Mário Centeno viesse para a escola ver o funcionamento de uma escola durante uma hora, para perceber que neste momento estão em falta no sistema educativo centenas de funcionários”. Filinto garantiu também que os funcionários estão a chegar a um estado de exaustão.

(Notícia atualizada às 11h03)

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