“Metade dos carros que o Estado comprar a partir de agora serão elétricos”

  • ECO
  • 24 Fevereiro 2019

O ministro do Ambiente avança que está para breve a assinatura de um despacho que estabelece que, pelo menos, metade dos carros comprados pelo Estado terão de ser elétricos.

Depois de ter dito que os automóveis a diesel não terão qualquer valor de troca nos prazo de quatro anos, o ministro do Ambiente avança que, em breve, será assinado um despacho que estabelece que pelo menos metade dos veículos comprados pelo Estado terão de ser elétricos. “A partir de agora, 50% dos carros [do Estado] serão elétricos e, no que diz respeito mesmo aos carros afetos aos membros do Governo, têm de ser todos elétricos ou híbridos plug-in“, sublinha João Matos Fernandes, em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias.

De acordo com o governante, esta medida segue a estratégia escolhida pelo Executivo de António Costa também no que diz respeito à eliminação da comercialização de plásticos descartáveis. “Podemos também aqui, tal como fizemos no plástico, sermos os primeiros a avançar para uma medida tão robusta”, nota Matos Fernandes, referindo a antecipação da norma comunitária em, pelo menos, seis meses no que diz respeito à proibição da venda de itens de plástico pensados para um uso único.

“No ano passado entraram, através de um programa próprio, 200 carros elétricos que estão ao dispor da administração pública. Este ano estão em aquisição mais 200 carros elétricos para os serviços da administração pública que são, de uma maneira geral, carros de pequena dimensão e estão hoje a ser utilizados”, acrescenta ainda o ministro do Ambiente.

Questionado sobre o prazo para a conclusão da reconversão da frota do Estado, Matos Fernandes reforça: “Vai demorar certamente uns anos, mas eu quero acreditar que, se nós temos a meta de 2030 para que um terço da frota seja toda elétrica no país, antes dessa data quase toda a frota do Estado será elétrica“.

E sobre as polémicas declarações sobre o futuro do valor de troca dos automóveis a diesel, o governante enfatiza que “foi muito pouco original na frase” que usou e sublinha que, apesar das duras críticas, ninguém o desmentiu. “Eu fui muito criticado, mas não apareceu ninguém a desmentir-me nem a contrariar-me, apareceram foi muitas pessoas a dizerem: isso não era para dizer”, remata.

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