Prejuízos da Oi agravam 150% no último trimestre de 2018
A participada brasileira da Pharol apresentou um prejuízo de 3,34 mil milhões de reais (cerca de 766 milhões de euros) entre outubro e dezembro, um aumento de 150,4% face ao período homólogo.
A Oi viu os seus prejuízos agravarem-se no último trimestre do ano passado. A participada brasileira da Pharol apresentou um prejuízo de 3.343 milhões de reais (cerca de 766 milhões de euros) naquele período, o que representa um aumento de 150,4% face ao período homólogo, segundo um comunicado enviado ao mercado.
No ano, a companhia acumulou receitas financeiras de 26.609 milhões de reais (6.095 milhões de euros), o que compara com despesas de 3.197 mil milhões de reais em 2017 (732 milhões de euros), em virtude dos efeitos positivos resultantes da conclusão do processo de recuperação judicial, como a reversão de juros e encargos com a dívida e o haircut das obrigações. Daí, resulta um lucro líquido anual de 24.616 mil milhões de reais (5.639 milhões de euros).
A Oi explica precisamente que beneficiou “dos efeitos positivos resultantes da conclusão do processo de recuperação judicial” com efeitos a partir de fevereiro de 2018, que implicou um aumento de capital por conversão de dívida em ações.
No quarto trimestre de 2018, a receita líquida consolidada atingiu 5.365 mil milhões de reais (1.229 milhões de euros), quebra de 7,9% em relação ao ao mesmo período de 2017. No acumulado do ano passado, a receita líquida total consolidada foi de 22.060 milhões de reais (5.053 milhões de euros), queda de 7,3% face ao ano anterior.
Já o EBITDA ascendeu a 1.257 milhões de reais (288 milhões de euros) entre outubro e dezembro do ano passado, queda de 3,2%. No acumulado de 2018, o EBITDA totalizou 5.851 milhões de reais (1.340 milhões de euros), uma diminuição de 6,3% em relação a 2017.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Prejuízos da Oi agravam 150% no último trimestre de 2018
{{ noCommentsLabel }}