Revista de imprensa internacional

Justiça brasileira avança no caso do colapso da barragem de Brumadinho e a JetBlue lança-se na sua primeira ligação transatlântica. Aeroportos de Paris prestes a passar para as mãos de privados?

A possível privatização dos aeroportos de Paris é um dos temas mais quentes da vida política francesa e, no Brasil, a Justiça vai avançar com a acusação contra a Vale, no caso do colapso da barragem de Brumadinho. A JetBlue lança-se nas ligações transatlânticas e estão os trabalhadores chineses a roubar segredos na Holanda? Na banca, o Popular financiou clientes em 150% para comprarem as suas ações.

The Wall Street Journal

Justiça brasileira acusa Vale por tragédia em Brumadinho

A Justiça brasileira está a planear avançar com a acusação contra a empresa Vale e os seus trabalhadores, no caso do colapso da barragem de Brumadinho, que deixou 165 mortos e 155 desaparecidos. De acordo com o procurador, já foi possível reunir provas suficientes de que a produtora de ferro tinha conhecimento do risco de derrocada desta barragem. Em fevereiro, o Ministério Público brasileiro já tinha concluído que a Vale sabia da existência deste risco desde, pelo menos, outubro de 2018. Isto com base em documentos da própria empresa.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago / conteúdo em inglês).

BBC News

JetBlue aposta em ligação transatlântica. Liga Nova Iorque e Boston a Londres

A transportadora aérea norte-americana JetBlue vai lançar, em 2021, a sua primeira ligação transatlântica, passando a voar entre Nova Iorque, Boston e Londres. “Há vinte anos, os nossos fundadores tinham uma fórmula simples para escolher um novo mercado. Tinha de ter preços demasiado elevados, menos empresas do que as necessárias ou ambos”, disse o presidente da transportadora, referindo que no caso das ligações transatlântica há pouca competição e tarifas demasiado elevadas, daí a aposta agora anunciada. Um dos fundadores da JetBlue, David Neeleman, é atualmente o principal acionista da portuguesa TAP.

Leia a notícia completa na BBC News (acesso livre / conteúdo em inglês).

Reuters

Colaboradores chineses acusados de espionagem industrial na Holanda

A ASML, empresa holandesa de equipamentos semicondutores, terá sido alvo de espionagem industrial na sua subsidiária de investigação e desenvolvimento nos Estados Unidos, de acordo com uma investigação do jornal holandês Financieele Dagblad, citada pela Reuters. Segundo este jornal de economia, os trabalhadores chineses da empresa terão passado informações sobre avanços tecnológicos a Pequim, provocando várias centenas de milhões de euros em perdas para a ASML. Contactada, fonte oficial da ASML referiu não ter encontrado “quaisquer provas sólidas” do envolvimento do governo chinês neste caso.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).

France 24

Aeroportos de Paris prestes a serem privatizados?

A oposição francesa diz ter reunido o apoio parlamentar suficiente para convocar um referendo sobre uma das medidas mais polémicas propostas pelo Presidente Emmanuel Macron: Privatizar os aeroportos de Paris. “Aéroports de Paris não é apenas mais uma empresa. É um prestador de serviço público de interesse nacional”, disse o socialista Boris Vallaud, uma das figuras principais da oposição a Macron. A venda em causa está estimada em nove mil milhões de euros e faz parte da estratégia do Governo para reduzir o défice e financiar um novo fundo de tecnologia e inovação.

Leia a notícia completa na France 24 (acesso livre / conteúdo em inglês).

El Mundo

Banco Popular financiou clientes em 150% para comprarem as suas ações

Para captar investidores e fechar um aumento de capital de forma rápida, o Banco Popular chegou a oferecer aos seus próprios clientes financiamentos de até 148% do valor que estes investiriam no aumento de capital do próprio banco, concluiu uma auditoria de peritos do Banco de Espanha ao colapso e resolução deste banco. Este tipo de práticas ficou bem conhecido em Portugal à conta do Banco Espírito Santo, que financiou a atividade corrente de vários grupos empresariais na condição de estes contraírem outros créditos para aplicarem em dívida e ações do Grupo Espírito Santo. O Popular conseguiu captar 611 milhões para o seu aumento de capital de 2016 — quase metade do total captado — graças a esta prática, tendo gasto 905 milhões nestes financiamentos. Em junho de 2017, todas estas ações passaram a valer zero.

Leia a notícia completa no El Mundo (acesso livre / conteúdo em castelhano).

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