Depois de quatro sessões de ganhos, Lisboa cai. EDP e Galp pressionam

A praça lisboeta contrariou o sentimento positivo sentido na Europa. O setor energético pressionou o índice nacional.

Depois de quatro sessões de ganhos, a bolsa nacional caiu. Num dia marcado pela greve dos motoristas de mercadorias perigosas, o setor energético pressionou o índice da praça lisboeta, que terminou a sessão com perdas. Este desempenho contrariou a tendência positiva sentida pelo Velho Continente, onde a generalidade das praças ficou no verde.

O PSI-20 recuou 0,23% para os 5.397,27 pontos. Das 18 cotadas, nove terminaram a sessão em terreno verde, e nove no vermelho. As quedas tiveram, no entanto, mais influência sobre o índice de referência nacional, com as perdas de pesos pesados como a Galp Energia e a EDP.

A greve dos motoristas de mercadorias perigosas, que levou a dificuldades no abastecimento de combustível em vários pontos do país, pode ter ajudado às perdas do setor energético pintado de vermelho também noutras paragens europeias (BP e Repsol fecharam também em terreno negativo). O aumento das reservas petrolíferas dos Estados Unidos pela quarta semana consecutiva levou a matéria-prima a negociar praticamente flat. A EDP recuou 1,33% para os 3,41 euros, depois de também ser conhecido que a construção da barragem do Fridão não vai avançar, e que a elétrica não será indemnizada. A Galp Energia perdeu 0,55% para os 14,40 euros, a EDP Renováveis caiu 0,35% para os 8,62 euros, e a REN recuou 0,20% para os 2,54 euros.

Nas quedas, destaque ainda para a retalhista Jerónimo Martins, que caiu 1,55% para os 13,99 euros. Por outro lado, em terreno verde, o BCP prolongou os ganhos de mais de 3% da sessão anterior, ao avançar 0,80% para os 25,05 cêntimos. A sessão foi também positiva para a Corticeira Amorim, a Semapa e a Sonae Capital, que registaram ganhos superiores a 1%.

Pelas restantes praças europeias, o dia foi de ganhos moderados. O Stoxx 600 subiu 0,37%, o alemão DAX avançou 0,7% e o espanhol IBEX 35 ganhou 0,1%. Depois de registar perdas no início da sessão, devido aos receios relativos a um novo conflito com a Comissão Europeia, o índice acionista italiano FTSE MIB conseguiu recuperar e avançou 0,21%.

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