Ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn acusado pela quarta vez
A justiça japonesa avançou com a quarta acusação contra o ex-presidente da Nissan. Carlos Ghosn é acusado de desviar 4,4 milhões de euros para seu uso pessoal através de uma empresa de Omã.
O Ministério Público de Tóquio apresentou esta segunda-feira uma nova acusação contra o ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn pelo suposto desvio de fundos do fabricante japonês, para uso pessoal, por intermédio de uma empresa sediada em Omã.
A nova acusação, que se soma a outras três, foi apresentada no mesmo dia em que termina o prazo de prisão preventiva fixada pela justiça japonesa após sua última detenção, a 04 de abril.
As autoridades japonesas suspeitam que Ghosn cometeu um crime de abuso de confiança agravado contra a Nissan, desviando parte de uma transferência da empresa para um distribuidor de Omã, para seu uso pessoal, causando perdas de cerca de 4, 4 milhões de euros ao fabricante nipónico.
No início de abril, Ghosn acusou os executivos da empresa japonesa de conluio contra ele “por medo que a empresa perdesse autonomia” durante o processo de integração com a fabricante francesa Renault, que detém 43% da Nissan.
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