Galp Energia dispara com o petróleo. Lisboa sobe depois da Páscoa

Na primeira sessão depois das férias da Páscoa, Lisboa avançou 0,25%. Isto face ao bom desempenho dos títulos da Galp Energia, que subiram quase 4%.

A Galp Energia foi a estrela da primeira sessão da praça lisboeta depois das férias da Páscoa. Os títulos da gigante somaram 3,85% e puxaram a bolsa para terreno positivo. Isto à boleia do aumento dos preços do petróleo, mas também da subida do preço-alvo da Kepler Cheuvreux para 16 euros por ação.

A subida dos preços do petróleo deve-se ao anúncio de que os Estados Unidos irão voltar a impor, em maio, sanções aos países que comprarem petróleo ao Irão, de modo a reduzir a zero as receitas desse Estado com a comercialização do “ouro negro”. Em reação, em Londres, o Brent subiu 0,90% para 74,71 dólares por barril e, em Nova Iorque, o crude WTI avançou 1,45% para 66,50 dólares por barril.

Por cá, os títulos da Galp Energia dispararam 3,85% para 14,965 euros, continuando com margem de progressão face à nova avaliação da Kepler. Este bom desempenho da petrolífera atirou, de resto, o índice de referência nacional, o PSI-20, para terreno positivo: subiu 0,25% para 5.373,17 pontos. Nas demais praças europeias, o Stoxx 600 avançou 0,25%, o francês CAC 0,28%, o alemão DAX 0,16%. O espanhol Ibex recuou 0,72%.

Por cá, os títulos da Sonae e da Mota-Engil também puxaram por Lisboa, valorizando 2,46% para 0,98 euros e 2,95% para 2,372 euros, respetivamente.

Do outro lado da linha de água, as ações dos CTT recuaram 1,6% para 2,704 euros e os da Jerónimo Martins desvalorizaram 1,35% para 13,84 euros.

Também no vermelho fechou o BCP, cujos títulos caíram 0,24% para 0,2486 euros. E a família EDP pressionou a praça nacional, com os títulos da empresa liderada por António Mexia a recuar 0,64% para 3,422 euros e as ações da empresa liderada por Manso Neto a caírem 0,57% para 8,7 euros. Isto na véspera da assembleia geral de acionistas que poderá ditar a morte da oferta pública de aquisição (OPA) lançada há quase um ano pelo acionista maioritário China Three Gorges (CTG).

Os acionistas vão votar o fim dos limites dos direitos de voto. A CTG anunciou que não está disposta a abdicar desta condição, ou seja, como a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) tinha explicado, se a condição não se concretizar, a OPA cai.

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