Revista de imprensa internacional

Monsanto paga dois mil milhões a casal com cancro e Donald Trump estuda novas tarifas a aplicar sobre bens chineses. Amazon apela ao lado empreendedor dos seus trabalhadores e Facebook dá aumentos.

Monsanto é alvo de mais uma penalização de peso e Donald Trump prepara novas tarifas sobre as importações chinesas. Melhores notícias chegam do mundo da tecnologia com o Facebook a aumentar as remunerações dos seus trabalhadores independentes e a Amazon a apelar aos espírito de empreendedorismo dos seus colaboradores. No Brasil, Bolsonaro vai reduzir 90% das normas de segurança no trabalho.

The Wall Street Journal

Monsanto condenada a pagar dois mil milhões a casal com cancro

Um júri da Califórnia, nos Estados Unidos, acaba de aplicar uma terceira penalização de peso à Monsanto. A Justiça condenou a empresa detida pela Bayer a pagar uma indemnização de dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) a um casal com cancro, que responsabiliza o herbicida Roundup pela doença. O júri atribuiu “dois mil milhões de dólares” ao casal Pilliod, a título de indemnização “punitiva” para sancionar o fabricante de herbicida com glifosato. Por razões semelhantes, a Monsanto já tinha sido condenada a pagar indemnizações de 81 milhões de dólares, em março último, e 290 milhões de dólares, em agosto do ano passado.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Estados Unidos preparados para aplicar mais tarifas às importações chinesas

Depois de ter aumentado para 25% as tarifas aduaneiras aplicadas a alguns dos bens chineses importados pelos Estados Unidos, Donald Trump está a estudar o alargamento dessas taxas a mais artigos sínicos, do vestuário infantil aos brinquedos, passando pelos computadores portáteis e pelos telemóveis. No total, deverão estar em causa 300 mil milhões de dólares de bens importados. A avançarem estas novas tarifas, poucos serão os produtos chineses importados pelos Estados Unidos que se manterão livres de taxas punitivas deste género. Apesar deste agravamento das tensões comerciais, o presidente norte-americano parece estar otimista quanto à possibilidade de Pequim e Washington chegaram a um acordo comercial nas próximas semanas.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado / conteúdo em inglês).

TechCrunch

Amazon oferece 10 mil dólares a empregados que queiram criar negócios de distribuição

A gigante do comércio eletrónico de Jeff Bezos quer oferecer aos seus clientes entregas em apenas um dia e para que tal seja possível está a contar com o espírito empreendedor dos seus empregados. A Amazon apresentou, por isso, um programa de incentivos no âmbito do qual os trabalhadores interessados em criarem os seus próprios negócios de distribuição recebem dez mil dólares, formação e uma variedade de descontos em serviços, como o de aluguer de veículos e seguros. O pacote inclui também o equivalente a três meses do salário bruto que o trabalhador receberia se mantivesse o seu lugar na Amazon. Isto para permitir ao colaborador apostar nos seus novos negócios sem se preocupar com uma quebra nos seus rendimentos.

Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre / conteúdo em inglês).

Valor Econômico

Bolsonaro corta 90% das normas de segurança no trabalho

O Presidente brasileiro Jair Bolsonaro anunciou, através das redes sociais, que irá proceder a uma redução de 90% nas normas de segurança e saúde no trabalho. Justificando esse corte, Bolsonaro escreve que “há custos absurdos [para as empresas] em função de uma normatização absolutamente bizantina, anacrónica e hostil”, lê-se na publicação que fez no Twitter. No documento partilhado pelo Presidente do Brasil lê-se ainda que, segundo, Rogério Marinho, secretário especial de Providência, “a modernização das NRs [Normas de Regulamentação] faz parte de um processo que tem a integridade fiscal como espinha dorsal, rumo à retomada do crescimento”.

Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso livre / conteúdo em português).

The Washington Post

Facebook aumenta remunerações de dezenas de milhares de trabalhadores independentes

O Facebook vai aumentar as remunerações da maioria dos trabalhadores independentes que prestam serviços a esta rede social. Em causa está, disse a plataforma de Mark Zuckerberg, um grupo de colaboradores com papéis essenciais, mas que não são recompensados em termos salariais como os trabalhadores a tempo inteiro, o que é particularmente crítico face ao elevado custo de vida de São Francisco, cidade na qual está localizada a sede da gigante. “Uma vez que os salários afetam diretamente a vida das pessoas, temos uma responsabilidade profunda de cuidar das pessoas que trabalham para o Facebook”, disse a vice-presidente dos recursos humanos, garantindo que essa “proteção” deve ser oferecida não só aos trabalhadores dependentes da rede social, mas também àqueles que colaboram de forma externa, de condutores de autocarros a moderadores de conteúdo.

Leia a notícia completa no The Washington Post (acesso livre / conteúdo em inglês).

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