Kazzify, a startup imobiliária que cobra uma comissão fixa
Vender imóveis através da plataforma online da Kazzify promete cobrar uma comissão fixa, e apenas caso o imóvel seja vendido.
Nem mesmo a forte concorrência do setor demoveu este grupo de empresários, que decidiu lançar-se no mundo das imobiliárias. Vasco Pereira Coutinho, Diogo Pereira Coutinho e João Quintanilha juntaram-se a criaram a Kazzify, uma startup de venda de imóveis mas com comissões fixas. Os objetivos são “ambiciosos” e, mesmo sem ter sido feita qualquer publicidade, o site já contava com “centenas de contactos”.
“Temos muitos anos de experiência no imobiliário e já, por vezes, questionámos como se poderia criar um modelo deste tipo. Há alguns casos europeus de que já tínhamos conhecimento e acreditamos que será uma tendência“, explica ao ECO o empresário Vasco Pereira Coutinho, sócio e fundador da Kazzify. Pelo caminho apareceu Marta Gonçalves, com uma tese sobre a introdução de tecnologia no processo de mediação, que permitiu dar o pontapé de saída para a criação desta plataforma.
A ideia é simples: a Kazzify é uma imobiliária online que promete “vender imóveis de forma rápida e fácil sem as pesadas comissões”. Contrariamente à maioria das imobiliárias, que cobra uma taxa de 5% sobre o valor de venda do imóvel, esta startup cobrará uma comissão fixa de 1.999 euros, incluindo o IVA, e apenas caso o imóvel seja vendido.
A plataforma vai permitir aos vendedores terem acesso ao perfil do potencial comprador, agendar visitas na plataforma e ter o imóvel publicado em vários sites e portais. Do lado do comprador, este poderá obter uma maior margem pela redução do valor da comissão e toda a informação da casa necessária, incluindo uma visita virtual.
Na hora de publicação do imóvel, o vendedor terá ainda direito a serviços premium, tais como fotografias profissionais, plantas 3D, visitas virtuais aos imóveis, placa para o imóvel, divulgação nacional e internacional com destaques.
O valor do investimento não foi revelado mas, ao ECO, Vasco Pereira Coutinho adiantou que se tratou de “um investimento seed, feito com capitais que inclui o desenvolvimento da plataforma e a comunicação”. Neste primeiro ano, os objetivos são “ambiciosos” e o estado atual do mercado imobiliário deixa os fundadores confiantes de que “existe um grande espaço para transacionar várias centenas de casas até final do ano”. Mais para a frente, haverá mais investimento, “em função dos resultados, da expansão do negócio e do crescimento da equipa”.
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