Aumento dos salários e investimento nos transportes no programa do PCP às legislativas

  • Lusa e ECO
  • 12 Junho 2019

Jerónimo de Sousa, defendeu ainda que será necessário aguardar pela "arrumação de forças" que sairá das eleições legislativas para depois discutir soluções governativas, como a atual geringonça.

O PCP apresentou esta quarta-feira as linhas gerais do programa eleitoral para as eleições legislativas de 6 de outubro, que incluem um “aumento geral dos salários” e das pensões e um programa extraordinário de investimento nos transportes.

A apresentação das linhas gerais do programa comunista decorreu em Lisboa, na sede do PCP, pela voz do secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa. Já o documento final que será levado a sufrágio, será revelado em julho, adiantou o dirigente.

Na conferência de imprensa, o líder do Partido Comunista afirmou que a “emergência salarial” deve ser encarada como um “objetivo nuclear” e “exige o aumento geral dos salários para todos os trabalhadores, a valorização das profissões e das carreiras, com um aumento significativo do salário médio, o aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros e a convergência progressiva com a média salarial da zona euro”.

“Deste objetivo são indissociáveis a garantia de horários dignos e da sua redução, o combate à precariedade com emprego estável, melhores condições de trabalho e a revogação das normas gravosas de legislação laboral”, acrescentou.

Na opinião dos comunistas, na próxima legislatura será também necessário “aumentar as reformas e pensões”, tanto no setor público como no privado.

Jerónimo de Sousa destacou também que o PCP quer implementar “um programa extraordinário de investimento no setor dos transportes públicos”, que “dê resposta imediata à superação da carência de oferta que corresponda às necessidades de uso de transporte público há muito em falta” e que “assegure um robusto aumento da oferta”.

É preciso conhecer nova “arrumação de forças” para falar de outra geringonça

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu ainda que será necessário aguardar pela “arrumação de forças” que sairá das eleições legislativas para depois discutir soluções governativas, como a atual geringonça.

“Antes de discutirmos o futuro Governo, temos de discutir naturalmente a nova arrumação de forças que resultará das eleições de outubro”, salientou.

De acordo com o líder do PCP, este programa dirige-se “aos portugueses e não a uma futura solução de Governo”, e será “naturalmente insubstituível em qualquer política que se vá realizar no futuro”.

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