Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 17 Junho 2019

O Deutsche Bank está a estudar a criação de um "banco mau". A Huawei prevê uma quebra de até 60% nas vendas internacionais de smartphones.

O processo de reestruturação do Deutsche Bank pode envolver a criação de um “banco mau”, numa medida que consolida o afastamento da banca de investimento. Depois de ser envolvida na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, a fabricante chinesa Huawei enfrenta uma queda nas vendas internacionais de smartphones. Em Espanha, as operações em torno do grupo Dia estão num impasse. Veja estas e outras notícias que marcam a atualidade internacional.

Financial Times

Deutsche Bank vai criar “banco mau” de 50 mil milhões de euros
O maior banco alemão está a preparar-se para uma reforma profunda e vai dar mais um passo para se afastar do negócio da banca de investimento: está a planear a criação de um “banco mau” para manter dezenas de milhares de milhões de euros em ativos. Para este banco vão ser transferidos os ativos que o Deutsche Bank quer alienar e que estão avaliados nas suas contas num valor que pode chegar aos 50 mil milhões de euros. Esta medida faz parte da estratégia do banco alemão em focar-se na atividade bancária tradicional, afastando-se da banca de investimento. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Huawei prevê quebra de até 60% nas vendas internacionais de smartphones
A gigante tecnológica chinesa estima que as encomendas internacionais de smartphones caiam entre os 40 e os 60%, depois de ter sido incluída na lista negra de empresas dos Estados Unidos, revelou uma fonte. Para dar a volta a este problema, a Huawei está a pensar em algumas soluções, uma delas o lançamento do novo modelo Honor 20 na Europa, um dos smartphones mais vendidos no estrangeiro. A longo prazo, a empresa vai aumentar a produção dos seus próprios chips e softwares, diminuindo a dependência da tecnologia estrangeira. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Fridman ameaça cancelar injeção de capital no grupo Dia

A Letterone, empresa através da qual o milionário russo Mikhail Fridman controla 70% do grupo Dia, ameaça não injetar os 500 milhões de euros prometidos, uma vez que os credores não assinaram o refinanciamento do grupo dentro do prazo, que terminou no último sábado, 15 de junho. A Letterone informou o regulador dos mercados espanhol, CNMV, que “apesar dos melhores esforços” ainda não foi alcançado um acordo. Leia a notícia aqui no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

Ativista libertado junta-se às manifestações de Hong Kong
O ativista Joshua Wong, que se tornou o rosto da plena democracia de Hong Kong, saiu da prisão esta segunda-feira e prometeu juntar-se a um movimento de protestos massivo, exigindo que a chefe de Governo Carrie Lam abandone o cargo. A libertação de Wong acontece durante uma crise política na cidade chinesa, à medida que aumenta a incerteza sobre o destino de Lam, sobre a sua proposta de lei para a extradição de cidadãos locais para serem julgados na China, o que desencadeou um dos protestos mais violentos da última década. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Expansión

Banca gasta 400 mil euros em cada reforma antecipada

A necessidade de reduzir a força de trabalho pode sair cara a alguns bancos, que têm vindo a gastar montantes elevados nos pacotes de saída dos funcionários. Nos últimos anos, vários bancos espanhóis desembolsaram à volta de 400 mil euros por trabalhador nos programas de reforma antecipada. Neste ano, os cortes nos postos de trabalho vão custar no total cerca de 890 milhões de euros ao CaixaBank, por exemplo, valor que a instituição espera recuperar em quatro anos e meio através da redução de custos e aumento na eficiência. Leia a notícia aqui no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Revista de imprensa internacional

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião