Investidores à espera da Fed. Jerónimo Martins pressiona bolsa de Lisboa
As bolsas europeias fecharam mistas enquanto aguardam a reunião de política monetária da Fed, que se espera resulte numa descida dos juros. Em Lisboa, a dona do Pingo Doce pressionou o PSI-20.
As bolsas europeias fecharam mistas, num dia em que as negociações estiveram condicionadas pelas expectativas de que a Fed anuncie um corte nos juros na próxima quarta-feira. A praça de Londres destacou-se com uma subida de 2%, perante a notícia de que a London Stock Exchange está a ultimar um acordo para a compra da empresa de dados financeiros Refinitiv, por 27 mil milhões de euros.
O britânico FTSE disparou 2%, enquanto o índice de referência, Stoxx 600, fechou praticamente inalterado face à cotação de sexta-feira. Em Lisboa, a bolsa portuguesa recuou 0,13% na sessão, com o PSI-20 a cotar nos 5.134,84 pontos, pressionado pela desvalorização da Jerónimo Martins, mas também do BCP e da Navigator.
A Jerónimo Martins, dona da marca Pingo Doce, derrapou 0,91%, para 14,725 euros. Em causa esteve o corte na recomendação sobre as ações por parte do Deutsche Bank, que passou de buy para hold, num contexto em que o negócio na Polónia poderá ser impactado por um novo imposto sobre as receitas do setor retalhista.
Também o BCP, que apresenta resultados esta segunda-feira, pressionou a praça portuguesa com uma queda de 0,20%, para 25,05 cêntimos cada título. Mas foi a Navigator que liderou as perdas no principal índice português: a papeleira desvalorizou 2,17%, para 3,156 euros, continuando a ser penalizada pela queda de 20,5% dos lucros do semestre, para 94,9 milhões de euros, que foi revelada na semana passada.
Em sentido inverso, o setor energético impediu uma desvalorização mais acentuada do índice. A EDP Renováveis avançou 1,08%, enquanto a EDP subiu 0,57% e a Galp Energia valorizou 0,53%. A REN liderou com o melhor desempenho da sessão, ganhando 2,03%, para 2,515 euros.
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