Governo não alarga requisição civil

O Governo não considera necessário estender a requisição civil parcial que foi aprovada na segunda-feira, porque os serviços mínimos estão a ser "genericamente cumpridos".

O Governo não considera necessário estender a requisição civil parcial que foi aprovada na segunda-feira. Num comunicado, o gabinete do ministro do Ambiente e da Transição Energética afirmou que os serviços mínimos “foram genericamente cumpridos” até às 19h00 desta quarta-feira e que, por isso, considerou que não é preciso rever “os termos da requisição civil em vigor”.

Segundo o gabinete de João Pedro Matos Fernandes, os “únicos casos de incumprimento dos serviços mínimos registados” prendem-se com o transporte de combustível para os aeroportos de Lisboa e de Faro, situações que “já estão abrangidas pela requisição civil em vigor”. “Neste momento, 18 equipas das Forças de Segurança e das Forças Armadas estão a fazer o transporte de combustível para o aeroporto de Lisboa e seis equipas da GNR a fazer serviço idêntico para o aeroporto de Faro”, informou o Governo na mesma nota.

A notícia surge numa altura em que Pedro Pardal Henriques, representante dos motoristas que transportam matérias perigosas, avançou aos jornalistas que pelo menos dois trabalhadores terão sido “detidos” pelas autoridades para se apresentarem em Aveiras de Cima e irem trabalhar. A informação ainda não foi confirmada pelas autoridades.

Segundo disse o ministro Matos Fernandes ao início da tarde, o Governo já identificou cerca de 20 motoristas que não cumpriram a requisição civil. Este incumprimento pode constituir crime de desobediência.

(Notícia atualizada às 19h52 com mais informações)

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