Bolsa de Lisboa fecha no verde. A negociar compra da TVI, Cofina dispara 15%

A sugestão de que EUA e China se podem voltar a sentar à mesa em breve para resolver a disputa comercial que os opõe e que a Alemanha pode avançar com estímulos motivaram o otimismo na Europa.

A bolsa de Lisboa encerrou a primeira sessão da semana a valorizar. Tal como nas restantes praças europeias, os investidores mostraram-se mais otimistas, a aproveitar as notícias de que EUA e China podem voltar à mesa das negociações e que a Alemanha poderá estar a preparar um programa de estímulos à economia.

O principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI-20, fechou a valorizar 0,98%, com a maior parte das cotadas a fechar o dia com ganhos. O destaque do dia vai para pesos-pesados do setor da energia como a EDP, que fechou a valorizar 0,69%, a EDP Renováveis, que somou 2,71%, e a Galp Energia, que subiu 1,44%.

Em sentido contrário esteve o BCP, que perdeu 1,50%, depois de na semana passada ter conseguido recuperar parte das perdas que vinha a sofrer.

Destaque ainda para as ações do grupo Cofina, que negoceiam no PSI Geral, e terminaram a valorizar 14,61% para 0,51 euros, numa altura em que o grupo está a negociar a compra da TVI com o grupo espanhol Prisa. Já as ações da Media Capital, que poderão ser alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) por parte da Cofina caso as conversações cheguem a um bom porto, não apresentaram qualquer variação e mantiveram-se nos 1,98 euros.

Cofina dispara em bolsa

Tréguas comerciais e estímulos alemães animam

Na Europa, o dia foi de ganhos, especialmente em Itália, onde o FTSE MIB fechou a ganhar 1,93%. Os principais índices das bolsas de Frankfurt e Paris fecharam a ganhar 1,3%, já em Madrid o IBEX fechou a valorizar 1,2% e em Londres o FTSE 100 outros 1,1%.

Os investidores voltaram a reagir às notícias oriundas de Washington, com um porta-voz da administração norte-americana a indicar que os responsáveis chineses podem viajar até Washington para retomar as negociações com a administração norte-americana tendo em vista o fim das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Mas os ventos da Europa também são mais favoráveis. Depois de uma semana de más notícias para a economia europeia, a Alemanha sugeriu que pode vir a avançar com um programa de estímulos económicos, dias depois de se dar a conhecer que a maior economia entrou em contração no segundo trimestre do ano. Também esta segunda-feira, o Bundesbank alertou para o risco de a economia alemã entrar em recessão nos próximos trimestres.

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