Qual o partido mais rico de Portugal?

Entre os partidos portugueses, os comunistas são os que têm mais dinheiro no banco. Já o PSD é o partido mais rico em imóveis.

Cada partido político defende uma visão e abordagem económica específica, consoante a sua ideologia. Mas como é que gerem as próprias contas? São os comunistas que têm mais dinheiro no banco, acabando o ano com maior liquidez do que os outros partidos. Por outro lado, é o PSD que tem imóveis mais valiosos.

O PCP tem no banco mais de três milhões de euros, de acordo com as contas anuais dos partidos entregues à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP). Seguem-se os social-democratas, com 2,24 milhões, e o Bloco com 1,55 milhões. Já o PS tem pouco mais de 200 mil euros, e o CDS tem cerca de 14 mil euros.

Já quando se olha para o resultado deste exercício, os comunistas acabaram o ano com um saldo de cerca de 17 milhões, sendo que para este montante contribuem largamente as angariações de fundos e as quotas e outras contribuições de filiados. O PSD fica ligeiramente acima, ao apresentar um saldo positivo de 20 milhões, com dívidas superiores a nove milhões, mas bens no valor de quase 30 milhões.

O Bloco apresenta também as contas equilibradas, ao contabilizar ativos no valor de 3,13 milhões de euros, e 170 mil euros em passivo. Os bloquistas reduziram o passivo para menos de um terço no espaço de um ano, sendo que em 2017 esta rubrica totalizava os 655.331,27 euros.

No extremo oposto, o PS e o CDS encontram-se em falência técnica, visto que o valor dos passivos é superior ao ativo. Os socialistas apresentam um buraco de 4,5 milhões, com dívidas superiores a 20 milhões de euros, enquanto os democratas-cristãos têm um défice de 456 mil euros, no exercício de 2018.

Quando se olha para o património imobiliário, é possível verificar que o PSD ultrapassou o PCP e é agora considerado o partido português mais rico em imóveis. Os ativos fixos tangíveis — sobretudo imóveis, mas também automóveis e outros bens — dos sociais-democratas aumentaram mais de quatro vezes entre 2017 e 2018, resultado de uma reavaliação do património pedida ao Fisco.

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