Hackers atacaram iPhones durante pelo menos dois anos, diz Google

A equipa de segurança externa da Google descobriu uma operação de hackers, que estavam a monitorizar iPhones. Para afetar os telemóveis, bastava o utilizador visitar os sites da operação.

Uma operação de hackers para colocar implantes de monitorização em iPhones esteve em curso durante pelo menos dois anos, descobriram investigadores da equipa de segurança externa da Google. Para que o dispositivo ficasse comprometido bastava aceder a um dos sites inseridos na operação.

Foi através das páginas em questão que o malware foi implementado nos telemóveis, ao longo de 30 meses, de acordo com o The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês). A operação foi descoberta e terminada no início do ano, sendo que a Google alertou a Apple em fevereiro, que lançou uma atualização para corrigir o problema.

Os sites foram visitados milhares de vezes por semana por utilizadores que não suspeitavam de nada, que foram afetados mesmo sem interagir com a página. Depois disso, os hackers conseguiam ter acesso a vários dados, como localização e passwords. Quando o telemóvel era reiniciado o elemento de monitorização era apagado da memória, mas os hackers tinham já na sua posse várias senhas de acesso.

O caso foi publicado no blog do Project Zero, a equipa de segurança externa da Google que procura vulnerabilidades em várias empresas. A equipa revela ainda que só deu sete dias para a Apple corrigir o problema, sendo que normalmente dá 90 dias aos programadores, o que pode ser um indicador da gravidade da situação.

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