Quem vão ser os próximos comissários europeus
Ursula von der Leyen anuncia na terça-feira a organização da sua Comissão Europeia e quem vai ficar com cada pasta. Mas os comissários já estão escolhidos. Veja aqui quem vai compor o próximo colégio.
A presidente eleita Ursula von der Leyen apresenta na terça-feira a sua Comissão Europeia para os próximos cinco anos. Ainda falta saber quais as pastas que vão existir na próxima Comissão e a quem essas pastas vão ser atribuídas, mas os países já escolheram quem serão os seus comissários. Veja aqui quem vai formar o próximo colégio de comissários, que deve entrar em funções a 1 de novembro:
- Alemanha: Ursula von der Leyen, presidente eleita (PPE). Antiga ministra da Defesa alemã.
- Áustria: Johannes Hahn (PPE) – Atual comissário responsável pelo Alargamento, foi também já comissário de Durão Barroso, com a pasta da Política Regional.
- Bélgica: Didier Reynders (Renovar) – Ministro dos Negócios Estrangeiros belga.
- Bulgária: Mariya Gabriel (PPE) – Atual comissária da Economia e Sociedade Digitais.
- Chipre: Stella Kyriakides (PPE) – Deputado, antigo presidente da assembleia parlamentar do Conselho da Europa.
- Croácia: Dubravka Suica (PPE) – Eurodeputada e antiga autarca de Dubrovnik.
- Dinamarca: Margrethe Vestager (Renovar) – Atual comissária da Concorrência, foi ‘candidata principal’ dos Liberais ao cargo de presidente da Comissão Europeia.
- Eslováquia: Maros Sefcovic (S&D) – Vice-presidente na ‘Comissão Juncker’ com a pasta da União da Energia.
- Eslovénia: Janez Lenarcic (Renovar) – Diplomata, embaixador da Eslovénia junto da UE.
- Espanha: Josep Borrell (S&D) – Presidente do Parlamento Europeu entre 2004 e 2006, será o Alto Representante da UE para a Política Externa.
- Estónia: Kadri Simson (Renovar) – Antiga ministra da Economia, já se encontra no atual colégio da Comissão Europeia, ao ter sido a eleita para suceder ao comissário Andrus Ansip, que depois das eleições europeias decidiu cumprir o mandato de eurodeputado.
- Finlândia: Juta Urpilainen (S&D) – Antiga ministra das Finanças finlandesa.
- França: Sylvie Goulard (Renovar) – Antiga eurodeputada e ministra da Defesa.
- Grécia: Margaritis Schinas (PPE) – Antigo eurodeputado, foi o principal porta-voz da Comissão liderada por Jean-Claude Juncker desde 2014.
- Holanda: Frans Timmermans (S&D) – Atual primeiro-vice-presidente da ‘Comissão Juncker’, com a pasta do Estado de Direito, foi o ‘candidato principal’ dos Socialistas europeus à presidência da Comissão Europeia, e voltará a assumir uma vice-presidência.
- Hungria: László Trócsányi (PPE) – Antigo ministro da Justiça, atualmente eurodeputado.
- Irlanda: Phil Hogan (PPE) – Atual comissário europeu da Agricultura.
- Itália: Paolo Gentiloni (S&D) – Antigo primeiro-ministro, foi o último nome a ser apresentado a Von der Leyen, pela nova coligação no poder em Itália.
- Letónia: Valdis Dombrovskis (PPE) – Atual vice-presidente da ‘Comissão Juncker’ com a pasta do Euro.
- Lituânia: Virginijus Sinkevicius (Verdes) – Ministro da Economia lituano, pode tornar-se dos mais jovens comissários europeus de sempre (tem 28 anos).
- Luxemburgo: Nicolas Schmit (S&D) – Antigo ministro do Trabalho, é atualmente eurodeputado.
- Malta: Helena Dali (S&D) – Antiga ministra da Igualdade.
- Polónia: Janusz Wojciechowski (ECR) – Antigo eurodeputado, é designado pelo único partido eurocético representado na Comissão (Lei e Justiça)
- Portugal: Elisa Ferreira (S&D) – Antiga ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, eurodeputada entre 2004 e 2016, ex-vice-governadora do Banco de Portugal.
- República Checa: Vera Jourova (Renovar) – Atual comissária responsável pela pasta da Justiça.
- Roménia: Dan Ninca ou Rvana Plumb (S&D) – O governo romeno apresentou dois nomes (um homem e uma mulher), mas, num contexto político interno há muito conturbado, poderá ainda avançar uma terceira via, a atual ministra Ramona Manescu.
- Suécia: Ylva Johansson (S&D) – Atual ministra do Emprego.
(O Reino Unido não designou qualquer candidato, uma vez que mantém a intenção de abandonar a UE em 31 de outubro, véspera da entrada em funções da nova Comissão Europeia).
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