AON com novos números: Ciberataques podem atingir 6 biliões
A corretora tem novo estudo onde lança novas estimativas para os riscos da pirataria cibernética. A mobilização de todas a empresa e colaboradores para impedir ataques mantém-se como o fundamental.
Prejuízos financeiros e danos reputacionais no negócio são as principais consequências dos ataques informáticos. Um relatório da AON divulgado na quarta-feira revela novos números e aponta soluções para minimizar o risco cibernético.
As perdas anuais derivadas de ataques informáticos devem atingir os seis biliões em 2021 e os gastos em cibersegurança devem exceder um bilião até 2021. No relatório, intitulado “Prepare for the unexpected: Safeguarding value in the era of cyber risk”, assume-se que os custos reputacionais de um ataque informático podem custar ainda mais no longo-prazo.
Para Onno Janssen, CEO de Risk Consulting & Cyber Solutions EMEA da Aon, “as empresas ainda não entenderam o impacto que um ciberataque pode ter no negócio”. Por isso perceber “os piores cenários possíveis e o seu impacto é crucial para desenvolver uma estratégia efetiva de resiliência onde se assume que estes riscos são geridos de uma forma transversal a toda a empresa”.
O relatório sugere alguns passos para desenvolver uma estratégia de “ciber-resiliência” eficaz: a responsabilidade final pela compreensão dos custos e consequências de um ciberataque cabe à administração; o ciberataque é uma ameaça para toda a empresa, exigindo uma resposta a vários níveis e que envolva stakeholders relevantes; treinar procedimentos e é crítico para preparar a empresa para responder a um ciberataque.
A Aon é uma multinacional britânica com 50 mil colaboradores em 120 países. É especialista em soluções de reforma, saúde e gestão de risco.
Em Portugal, é a terceira maior corretora tendo atingido 14,68 milhões de euros de receitas brutas em 2018 e conta com cerca de 90 colaboradores.
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