Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 25 Setembro 2019

Bónus milionários pagos aos CEOs da Thomas Cook nos últimos 12 anos estão sob escrutínio após a falência da companhia. Conheça este e outros temas que marcam a atualidade internacional.

Ao longo dos últimos 12 anos, os vários presidentes executivos que lideraram a Thomas Cook receberam bónus milionários que estão agora sob escrutínio, depois da falência da mais antiga agência de viagens do mundo. Em causa, um montante total de 40 milhões de euros. Nesta edição da revista de imprensa internacional, destaque ainda para o El Corte Inglés, que já olha para a internet como a sua principal loja. Descubra estas e outras notícias.

El País

Líderes da Thomas Cook receberam 40 milhões em prémios

Três antigos líderes da Thomas Cook receberam quase 40 milhões de euros em bónus nos últimos 12 anos, graças a estratégias comerciais e a métodos que estão a ser postos em causa numa semana em que a empresa abriu falência. Manny Fontela-Novoa terá recebido mais de 17 milhões de euros em quatro anos, enquanto Harriet Green, a sucessora, terá arrecado 10 milhões em prémios, ainda que parte desse montante tenha sido doado a instituições de caridade. Já Peter Fankhauser, o último CEO, terá recebido mais de quatro milhões de euros em complementos salariais.

Leia a notícia completa no El País (acesso livre/conteúdo em espanhol).

Expansión

Internet já é a principal loja do El Corte Inglés

O El Corte Inglés já olha para a internet como a sua principal loja. O grupo espanhol anunciou que prevê gerar receitas de 1.000 milhões de euros com o comércio eletrónico em 2020, numa altura em que se prepara para lançar a nova aplicação da marca. Segundo o diretor de e-commerce da empresa, Ricardo Goizueta, a atual app já tem mais tráfego do que todos os outros canais do grupo.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre/conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Adam Neumann deixa liderança da WeWork

Depois de uma semana de intensa pressão, Adam Neumann vai mesmo deixar o cargo de CEO da WeWork. Será substituído por dois outros fundadores, Artie Minson e Sebastian Gunningham. O prospeto da operação para a entrada em bolsa (IPO) da We Co. causou surpresa em Wall Street por expor conflitos de interesse e problemas na governação da startup de aluguer de espaços de coworking, levando à suspensão da mesma. Além disso, depois da imprensa ter revelado atitudes pouco ortodoxas do empreendedor, o SoftBank, maior acionista, movimentou-se para tentar tirar Neumann do cargo. Apesar de deixar a liderança, vai continuar a ser chairman não executivo.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

Cinco Días

Santander assume perda de 1.500 milhões no Reino Unido com o Brexit

O Santander fez uma revisão em baixa de 1.500 milhões de euros ao fundo de comércio da filial no Reino Unido, o que implica um impacto negativo nos lucros do terceiro trimestre que, para já, não afeta os dividendos da empresa. Em causa está uma perda assumida com a incerteza e a instabilidade provocadas pelo Brexit, numa altura em que o primeiro-ministro, Boris Johnson, tem pouco mais de um mês para conseguir um acordo com a União Europeia (UE) ou enfrentar uma saída desordenada do bloco.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/conteúdo em espanhol).

South China Morning Post

EUA criam fundo de 1.000 milhões para trocar equipamento da Huawei

A Câmara dos Representantes dos EUA está a preparar um novo fundo de 1.000 milhões de dólares para ajudar as pequenas operadoras rurais a substituírem os equipamentos de transmissão por outros que não sejam da Huawei ou da ZTE. Apesar de o negarem, estas fabricantes têm sido acusadas pelos EUA de espionagem ao serviço do regime chinês, pelo que o novo fundo é justificado pelo Congresso com motivos de segurança nacional. O fundo tem apoio bipartidário e é semelhante a um outro, de 700 milhões, aprovado em julho pelo Senado para o mesmo efeito.

Leia a notícia completa no South China Morning Post (acesso livre/conteúdo em inglês).

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