Guerra comercial penaliza bolsas europeias. Lisboa segue na linha de água

No dia em que a Organização Mundial do Comércio se vai pronunciar sobre a queixa dos EUA contra a Europa, a decisão de Donald Trump de desinvestir na China ainda se faz sentir nas bolsas.

A guerra comercial voltou a criar tensões nas bolsas. As principais praças europeias abriram esta segunda-feira com tendência negativa após os Estados Unidos terem dito que querem cortar o investimento na China. Neste cenário, a decisão da Organização Mundial do Comércio sobre uma queixa dos EUA em relação a subsídios à Airbus (concorrente direta da Boeing) na Europa ganha ainda mais destaque. Deverá ser conhecida ainda esta manhã.

“Na pré-abertura, as ações europeias negociavam com quedas ligeiras. A intensificação da tensão entre os EUA e a China deverá pesar na abertura e reforçar a relevância de uma decisão da Organização Mundial do Comércio”, explica o BPI, numa nota de research, divulgada antes da abertura do mercado. “O PSI-20 deverá abrir com perdas contidas”.

O índice PSI-20 abriu a perder 0,03% para 4.918,40 pontos, em linha com as principais praças europeias. O índice pan-europeu Stoxx 600 abriu flat, enquanto o francês CAC 40 cede 0,04%, o espanhol IBEX 35 perde 0,12% e o alemão DAX recua 0,1%. A contrariar está o britânico FTSE 100, que sobe 0,1%.

Entre as cotadas portuguesas, os CTT corrigem após os fortes ganhos e lideram as perdas: 2,24% para 2,01 euros por ação. A EDP Renováveis — que anunciou antes da abertura do mercado um novo contrato no México — também se destaca a perder 0,5% para 9,89 euros, enquanto a EDP cede 0,06% para 3,54 euros e a Galp Energia recua 0,59% para 13,59 euros.

Em sentido contrário, a Pharol é a cotada que mais sobe, com um disparo de 3,12% para 0,1124 euros. A Semapa, que sobe 0,86%, o BCP, que ganha 0,32%, e a Navigator, que avança 0,31%, são as restantes empresas do PSI-20 que abriram no verde.

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