OCDE vê maiores economias a abrandar. Portugal continua a estabilizar

Estados Unidos e Zona Euro, em especial a Alemanha, continuam a dar sinais de abrandamento. Índia trava mais e os problemas estão a estender-se à Rússia. Mas Portugal continua em sentido inverso.

A economia da Zona Euro deverá continuar a abrandar nos próximos seis a nove meses, especialmente na Alemanha, e nos Estados Unidos, antecipam os indicadores compósitos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Portugal continua em sentido inverso, depois de começar a estabilizar o ritmo de crescimento nos meses mais recentes.

O indicador compósito da OCDE antecipa momentos de viragem no ciclo económico relativamente à tendência de crescimento as diferentes economias, de seis a nove meses para o futuro em relação ao mês a que se referem quando são publicados.

Em agosto, os dados voltam a dar sinais pouco animadores para as economias mais desenvolvidas, mas não só. Nos Estados Unidos e Alemanha, os indicadores apontam para um abrandamento do ritmo de crescimento. Na Índia, que já no mês passado havia sinais de abrandamento, os dados são ainda mais negativos, e na economia da Rússia apontam agora no mesmo sentido.

A economia alemã, a maior da Europa e sexta maior do mundo, tem vindo a dar vários sinais de abrandamento. No segundo trimestre entrou em contração e pode mesmo vir a entrar em recessão já no terceiro trimestre, caso os dados continuem a ser negativos. Ainda esta segunda-feira os dados relativos às encomendas à indústria foram mais negativos do que se esperavam, especialmente devido à redução da procura interna, antecipando mais problemas.

Portugal continua no sentido inverso. O indicador compósito calculado para Portugal apontava esteve quase um ano a dar sinais de abrandamento, mas tem vindo a melhorar nos últimos meses, com ganhos que, embora residuais, o aproximam cada vez mais da média de longo prazo.

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